AML participa do Encontro de Professores e Estudantes Escritores

O Encontro reuniu dezenas de participantes e destacou a participação do artista Victor Meirelles - ator, escritor, doutorando, palestrante, arte educador, jornalista e ativista cultural, que apresentou a palestra Bullying: Qual é a Graça...

Com seis associados, a Academia Macaense de Letras (AML) participou do II Encontro de Professores e Estudantes Escritores, realizado pelo Centro de Formação Professora Carolina Garcia, da secretaria Executiva de Ensino Superior de Macaé, nesta segunda-feira (20), no Auditório Claudio Ulpiano, da Cidade Universitária. O evento objetivou divulgar produções literárias de docentes e alunos da rede pública municipal e fomentar o acesso ao conhecimento por meio de obras publicadas ou inéditas. Os participantes foram credenciados e recepcionados com café coletivo.

O Encontro que reuniu dezenas de participantes destacou a participação do artista Victor Meirelles (ator, escritor, doutorando, palestrante, arte educador, jornalista e ativista cultural), que apresentou a palestra "Bullying: Qual é a Graça?", título de seu livro. Na programação constaram quatro mesas temáticas: Mesa I - Fácil ou difícil escrever, poetizar, narrar, descrever; Mesa II - Publicar os escritos… Caminhos? Como fazer? Com quem contar; Mesa III - Experiências e oportunidades para além de ser escritor e escritora; Mesa IV - Fácil ou difícil escrever, poetizar, narrar, descrever. Participaram das Mesas os escritores da AML: Gerson Dudus, Zaira Gonçalves, Gabriela de Oliveira, Rildo Loureiro, Isac Machado, e Dayana de Souza.

O evento foi aberto pelo professor, jornalista e escritor da AML, Gerson Dudus, que felicitou todos os poetas pelo seu dia (20 de outubro) e recitou um poema de sua autoria. Num segundo momento, o professor contou aos participantes sua prática com trabalhos feitos em Macaé. "É muito bom a gente poder contar nossas experiências e poder falar da diversidade que você possa ter ao fazer poesia de tudo quanto é jeito, da questão da relação entre a realidade e a poesia, da realidade política e a realidade social. Tudo isso entra na escrita da poesia. É gratificante contar as experiencias que a gente pode produzir aqui dentro da cidade", ressaltou.

A associada da Academia Macaense de Letras (formalmente eleita e empossada) e escritora Zaira Gonçalves, professora da E. M. Ignácio Hugo de Souza, contribuiu com a Mesa II, abrindo o colóquio. Ela citou os caminhos que percorreu como professora e escritora de vários livros e ensinou que é melhor editar antes de enviar para a gráfica, mostrando as dificuldades e apontando ainda, para a produção independente. "Eu mostrei aos participantes as minhas publicações e as formas que temos para publicar que não é fácil, mas existem caminhos que possibilitam isso. Hoje, faço produção mais independente, porque edito e ilustro as minhas obras e quando envio para a gráfica a impressão e publicação ficam muito mais fáceis e em conta -, revelou.

Nessa mesma Mesa, a escritora Gabriela de Oliveira, professora da Rede Municipal há 13 anos – atualmente lotada na E. M. Paulo Freire, e também servidora da Rede Estadual há 18 anos, compartilhou parte de sua trajetória de vida, retratada no livro "Histórias Memoráveis" – Como pessoas comuns transformam fraquezas em forças, além de relatar experiências marcantes em sala de aula. Premiada nacionalmente no Conedu na Escola, com um projeto desenvolvido na E. M. Paulo Freire, na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), Gabriela é coautora de oito obras literárias e autora do livro infantil "A Turma do Dinos", voltado à promoção da Comunicação Não Violenta nas escolas. Na sua fala, a escritora anunciou ainda, o lançamento da obra "Histórias que Transformam", uma coletânea escrita por mulheres que decidiram transformar suas dores em força, seus desafios em aprendizado e sonhos em movimento, que será lançado nesta quinta-feira, 23, às 19h, no Hotel Dulac, em Macaé.

Da Mesa III - Experiências e oportunidades para além de ser escritor e escritora, participaram quatro professores/escritores da AML - Rildo Loureiro do C. M. Wolfango Ferreira, Isac Machado, da E. Técnica M. Natálio Salvador Antunes e Dayana de Souza e sua aluna Duda Gamboa, do CAP. O professor de literatura e escritor, Isac Machado, explicou aos participantes que não é tão difícil publicar um livro, desde que seja uma produção independente. "As coisas funcionam bem mais fáceis com a produção independente, isso porque você vai bancar o seu livro fazendo uma tiragem pequena e assim um livro acaba bancando o outro. Nessa brincadeira eu já publiquei 48 livros. Agora, quando se faz uma tiragem de uns duzentos livros, por exemplo, se corre o risco dos exemplares ficarem encalhados. Acho que esse é o caminho seguro, principalmente, para iniciantes", sugeriu.

Rildo Loureiro, professor, poeta e escritor associado da AML, falou da sua alegria em participar do Encontro. Ele destacou os trabalhos da Academia Macaense de Letras. "Como professor da Rede Pública e Privada é uma alegria estar aqui para compartilhar nossa experiência. Participo de várias antologias poéticas, das Bienais de livro do Rio de Janeiro e de São Paulo e de outras da Regiões. Contei na Mesa que faço parte da AML, que começou na década de sessenta, criada por Antônio Alvares Parada (autor do hino de Macaé) e se extinguiu nos anos 70, sendo composta por 40 homens. Agora, de uns dois anos para cá a AML está sendo resgatada por um grupo de oito mulheres e iniciado pela professora Ivania Ribeiro. A AML segue o modelo francês de 40 lugares, sendo 30 permanentes em Macaé e 10 correspondentes que podem ser de outros municípios, estados ou mesmo países. Já temos uma comissão eleitoral para formar nossa diretoria em 2026", informou.

Para a escritora Dayana de Souza (AML), participar desse II Encontro, foi gratificante. "Tive a honra de estar aqui com minha aluna do terceiro ano. Falamos da nossa experiência na disciplina da Escola de Escrita Criativa e do livro que a turma conseguiu fazer e ainda, que faremos uma publicação no KPD da Amazon. Muito bom compartilhar essas experiências aqui e saber que existe um espaço para a literatura no contexto educacional", afirmou.

Mota Coqueiro e o crime de Macabu como destaque - O professor Marcelo Abreu, da E. E. M. Polivalente Anísio Teixeira, que participou da Mesa II, abriu sua fala com a frase "A história é essencial. Conhecereis a história e ela vos libertará. Precisamos da história para sobreviver". Marcelo é professor há 33 anos na Rede Municipal de Ensino e tem pesquisado a história da cidade e região. Na mesa, ele revelou seus caminhos como escritor, revelando que seu primeiro livro contou com a ajuda institucional. Incentivou a leitura de um clássico chamado "Os Miseráveis" e do livro regional "Evocações crime célebre de Macaé", organizado por ele que relata fatos e o processo crime do assassinato da família de Francisco Benedito, ocorrido por volta de 1852. O crime, ficou conhecido como o "Crime da Fazenda do Abacaxi" ou "Crime de Macabu" e levou à condenação e execução de Manuel da Motta Coqueiro, um fazendeiro local. A história ganhou grande notoriedade na época e, posteriormente, tornou-se um marco no debate sobre erros judiciários e a pena de morte no Brasil, sendo inclusive a inspiração para o romance "Motta Coqueiro ou A Pena de Morte", de José do Patrocínio.

Lançamento - Durante o Encontro de Professores e Estudantes Escritores, houve o lançamento do livro "Fios de Ouro em Segredo", de autoria da escritora Lídia Soares Pereira, professora do Ensino Fundamental da Rede Pública de Macaé (E.M. de Córrego do ouro), mestra em educação pelo Programa de pós graduação em Processos Formativos e Desigualdades Sociais da RFRJ e Especialista em Psicopedagogia e Orientação Educacional, entre outras. O livro visa analisar narrativas de professores dos anos iniciais do ensino fundamental que atuam com alunos identificados com possíveis dificuldades de aprendizagem.

No encerramento do evento, coube ao artista, ator e escritor, Victor Meirelles, doutorando, palestrante, arte educador, jornalista, arte ativista e ativista cultural, discorrer sobre seus livros que falam do bullying. Meirelles, como descendente de pataxós e iorubás, carioca da gema, cria do Complexo de Favelas da Coreia, Senador Camará, Zona Oeste do Rio de Janeiro, sofreu na pele o bullying desde criança e resolveu se aprofundar no tema, elucidando em texto literário a verdade sobre o assunto através do seu livro "Bullying: Qual é a Graça?". O bate-papo com a plateia dirimiu as dúvidas dos estudantes que participaram.

_______________

Lourdes Acosta.

Jornalista/Escritora

DRT/MTE 911 MA

Macaé, 21/10/2025.

Tamoios exibe a 1ª Mostra de Dança Regional

A mostra contará com apresentação de balé clássico, dança contemporânea, Jazz, danças populares, de salão, de rua e ministerial, com a participação de grupos, escolas de dança de várias cidades...

A 1ª Mostra de Dança Regional do distrito de Tamoios acontece no próximo dia 25 e terá como palco o Ginásio Poliesportivo. O evento que valoriza a dança e os talentos regionais é fruto de parceria entre o Instituto Cultural e Artístico Nacional Passos do Futuro e o Grêmio Recreativo do Samburá, através da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) e o apoio da prefeitura de Cabo Frio, pela Secretaria Municipal de Cultura.

A mostra contará com apresentação de balé clássico, dança contemporânea, Jazz, danças populares, de salão, de rua e ministerial, com a participação de grupos, escolas de dança de outras cidades além das de Cabo Frio que já confirmaram participação.

Em paralelo, a plateia poderá contar com a feira de sapatilhas, artesanato economia criativa e praça de alimentação. A classificação é livre e o ingresso será um quilo de alimento não perecível.

A Coordenadora Geral do Instituto Cultural e professora de dança, Danielle Vasconcellos destacou a importância do evento para a valorização dos talentos.

- A ideia da Mostra de Dança surgiu do desejo de valorizar os talentos da nossa região e fortalecer o cenário da dança em Tamoios. Eu sempre acreditei que a arte transforma vidas e percebi que seria importante criar um evento que reunisse diferentes escolas e grupos, mostrando o quanto temos artistas incríveis aqui. A Mostra nasceu desse sonho de promover integração, cultura e valorização da dança local -, ressaltou.

O Grêmio Recreativo do Samburá, que também é parceiro do evento, tem desenvolvido vários projetos sociais em Tamoios, oferendo dignidade e trabalho comunitário aos moradores do seu entorno, com aulas gratuitas de Jazz e balé para toda a comunidade além de danças populares que são realizadas no Instituto Passos do futuro. Para a administração do grêmio, a realização da Primeira Mostra de Dança Regional de Tamoios, que é uma grande celebração da cultura e do poder transformador da dança.

_________________________________

Texto/Redação: Jornalista Tania Garabini

Por aqui na edição Lourdes Acosta

Jornalista Profissional / DRT/MTE 911 MA.

Macaé, 14/10/2025.

Professora de Macaé é embaixadora do Rio no Conedu 2025

A embaixadora de Macaé no Conedu 2025, além de professora da rede de ensino é escritora associada na Academia Macaense de Letras (AML)...

A professora da Rede Municipal de Educação de Macaé/RJ, Gabriela Oliveira, que participou do XI Congresso Nacional de Educação – Conedu 2025, realizado entre os dias 3 e 5 de outubro, em Recife (PE), foi selecionada como embaixadora do Estado do Rio de Janeiro. O evento, reconhecido como o maior encontro pedagógico do Brasil, teve como propósito promover a troca de experiências, o diálogo sobre práticas inovadoras e o fortalecimento da educação como ferramenta de transformação social.

Foram milhares de professores, pesquisadores e estudantes de diversas regiões do país reunidos em palestras, oficinas e apresentações de trabalhos científicos e pedagógicos. Entre eles, 25 educadores foram escolhidos para representar suas regiões como embaixadores do CONEDU 2025, simbolizando a diversidade e a força da educação brasileira. Do Estado do Rio de Janeiro, as representantes são Gabriela Oliveira (Macaé) e Ana Beatriz Siqueira (Rio de Janeiro).

- Participar do CONEDU é sempre uma oportunidade de aprendizado e inspiração. Ser selecionada como embaixadora representa o reconhecimento de uma trajetória comprometida com a educação pública e com o poder que o conhecimento tem de transformar vidas -, destacou Gabriela.

Trajetória - Gabriela Oliveira é professora, palestrante e escritora, integrante da Academia Macaense de Letras (AML). Graduada em Letras (Português Francês) pela UERJ, é especialista em Língua Portuguesa, mestre e doutora em Estudos da Linguagem pela UFF, além de possuir MBA em Gestão Empreendedora com ênfase em Educação.

Em 2022, foi vencedora do Prêmio Nacional CONEDU na Escola, com o projeto “Alunos protagonistas, alunos presentes”, desenvolvido na Escola Municipal Paulo Freire, no bairro Lagomar, com turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Agora, em 2025, celebra uma nova conquista, representando Macaé/ Rio de Janeiro como embaixadora do CONEDU.

__________________

Lourdes Acosta.

Jornalista/Escritora

DRT/MTE 911 MA

Macaé, 06/10/2025.

Despoluição da Lagoa Imboassica em banho-maria


Opinando sobre a Lagoa

Frente amplia ações de combate à descarga de resíduo enquanto Lagoa aguarda...

A novela da despoluição da Lagoa Imboassica continua em capítulos lentos. No último encontro da Frente Parlamentar para a Despoluição da Lagoa de Imboassica, da Câmara Municipal, ocorrido no dia 21 de agosto, decidiram avaliar a implantação dos “Jardins filtrantes” - pequenos lagos com pedras, areia e plantas (por onde o esgoto passa e sai tratado), no Canal do Molambo, onde há mais poluição residencial...

Agora, ampliando ações, a Frente para a Despoluição da Lagoa de Imboassica se reuniu na Câmara de Macaé, no último dia 25, com secretarias, pesquisadores, órgãos do município e do estado num Encontro Interinstitucional sobre a Lagoa e a Região Hidrográfica VIII (RH VIII). O objetivo foi planejar a integração de esforços e avançar em propostas concretas voltadas à recuperação ambiental. A RH VIII abrange as bacias dos rios Macaé e das Ostras, incluindo ainda, outros quatro municípios.

A RH VIII, que visa a recuperação ambiental inclui a Lagoa e estende-se por Carapebus, Nova Friburgo, Conceição de Macabu e Casimiro de Abreu, principalmente, no que tange à descarga de resíduos, disponibilidade de água potável e o controle de cheias.

Tudo é uma questão de competência, né não? Os governos estadual e municipal se quiserem podem e devem aplicar os recursos federais para a despoluição da Lagoa Imboassica que sofre há mais de 20 anos com o despejo de "Esgoto in natura" lançado no seu espelho d’água sem qualquer tipo de tratamento. De mãos dadas, esses governos poderiam implantar mais Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no seu entorno para despejem o esgoto já tratado. Macaé, por exemplo, com a alta receita que recebe proveniente dos royalties (e agora com o aumento da receita própria em 2025) poderia destinar recursos para essas soluções ambientais urbanas, incluindo ações de limpeza e prevenção da contaminação da Lagoa por resíduos sólidos contratando dragas para remover sedimentos acumulados e no fundo, entre outras soluções. 

A pergunta é: Quando será que teremos A Lagoa Imboassica, “cartão-postal de Macaé”, despoluída? Quais são os prazos para acabar com o despejo de esgoto in natura naquele espelho d’água? Até quando o desafio ambiental de despoluição e preservação da Lagoa Imboassica irá prosseguir, por mais 10 anos???

__________________

Lourdes Acosta

Jornalista Profissional

DRT/MTE 911 MA.

Macaé 29/09/2025.

AML reúne associados para discutir regimento interno e dar outras providências

A discussão e conclusão do Regimento Interno (RI) da AML tem prazo para finalização até o próximo dia 30...

Em reunião ordinária com associados efetivos e benfeitores, a Academia Macaense de Letras (AML) deu prosseguimento aos trabalhos que oficializam sua existência. O encontro ocorreu neste sábado (20) na Lira dos Conspiradores. Na pauta, leitura do Regimento Interno e outras deliberações.

Durante o encontro ficou decidido pela Comissão Provisória com a aprovação dos participantes, que todos os 36 associados e mais os benfeitores precisam colaborar para que o Regimento Interno (RI) da AML seja concluído até o dia 30 deste mês. “Na reunião de hoje ficou decidido que todos precisam ler e dar suas contribuições para que o RI da AML seja concluído”, disse a associada e escritora Zaira Gonçalves, que faz parte da Comissão. Ela garantiu que o regimento da AML será encaminhado para todos os associados tomarem conhecimento.

No andamento dos trabalhos presidido pela professora Ivânia Ribeiro, representante da Comissão Provisória da AML e presidente da Lyra dos Conspiradores, quinze associados efetivos apresentaram os seus patronos. Na ocasião foi lembrado que os associados devem enviar sua carta de intenção para a ocupação das cadeiras efetivas e que o prazo final e irrevogável é o dia 20 de outubro.

Caso nem todos os 36 associados façam suas escolhas e não sejam efetivados, haverá uma lacuna que poderá ser preenchida pelos associados benfeitores. Até agora 31 cadeiras já foram pleiteadas pelos associados. “Os benfeitores podem ficar ligados nas escolhas para saber quais sobraram. E quando participarem do próximo edital, já demonstrar sua intenção à cadeira”, ressaltou Gonçalves.

Comissões – No decorrer do encontro foi constituída uma Comissão Eleitoral (CE) para, em janeiro, organizar a eleição da diretoria em janeiro de 2026. A CE foi composta por Humbelina Gurgel de Matos, Carlos Alberto de Almeida e Francisca Kátia Teixeira. Já a Comissão Provisória que permanecerá até dezembro deste ano, foi ativada por membros originários do grupo "escritores prata da casa", que se interessou por revitalizar a academia. É composta por Ivânia Ribeiro (presidenta), Rildo Loureiro (tesoureiro) e Zaira Gonçalves (secretária), entre outros membros. “Os demais que não assumiram funções, mas que participam desde o começo são Mariúcha da Silva, Gi Germano, Heverton Quintes, e Alessandra Linhares, entre outros”, assegurou Zaira.

Na reunião ordinária da AML de sábado, houve ainda, uma decisão em consenso com os participantes – A promoção oficial de cinco eventos culturais ao longo do ano de 2026, a serem realizados nos meses de março, abril, julho, setembro e novembro. Segundo Ivânia Ribeiro, a próxima atividade ampliada da AML será em novembro deste ano, voltada para produções científicas e literárias antirracistas.

Sobre a AML - A Academia Macaense de Letras (AML) foi fundada em 20 de fevereiro de 1963, por 40 escritores, e foi reativada oficialmente, no dia 28 de maio deste ano com a posse de 36 novos associados, escritores diversos, que foram convocados pela Comissão Provisória da Academia Macaense de Letras (AML), através do edital n° 01/2025, para que possam dar prosseguimento ao movimento.

__________________

Lourdes Acosta.

Jornalista e Escritora

DRT/MTE 911 MA.

Macaé, 21/09/2025.

Estudantes do Maria Letícia debatem Bullying, cyberbullying e violência sexual

A ação da Semed faz parte do Plano de Ação Conjunto em Segurança Escolar/2025, pactuado entre o Município de Macaé e o MPRJ. São palestras educativas que previnem atos de violência na escola...

Milhares de estudantes do Ensino Fundamental II (escolas do 6º ao 9º ano), da Rede Municipal de Ensino de Macaé, já estão sendo beneficiados com palestras que objetivam identificar, prevenir e reduzir os índices de violência na escola. Na última quinta-feira (4), os alunos da Escola Municipal Maria Letícia Santos Carvalho, situada no bairro Novo Cavaleiros, ouviram informações acerca de temas atuais como bullying, cyberbullying e violência sexual.

A iniciativa da secretaria de Educação, através da coordenadoria de Educação Social/Segurança Escolar e Mediação de Conflitos, faz parte do Plano de Ação Conjunto em Segurança Escolar/2025, pactuado entre o Município de Macaé e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). São palestras educativas que previnem atos de violência na escola.

Os temas abordados pela palestrante Vivianni Acosta, da Segurança Escolar e Mediação de Conflitos da Semed, também consultora em Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, ex-coordenadora de Acolhimento Institucional e ex-conselheira tutelar, são de grande relevância diante de sua crescente prevalência, do impacto na saúde mental e no bem-estar dos adolescentes, bem como de sua associação com episódios de violência escolar. A atividade contou ainda, com a participação da assistente social Márcia de Souza Gonçalves, integrante da equipe de Educação Social, que contribuiu com reflexões e orientações a partir de sua experiência no acompanhamento de crianças, adolescentes e famílias.

- Essas questões têm impulsionado debates sobre prevenção, proteção, educação digital e a necessidade de políticas públicas eficazes. Durante as palestras, buscamos repassar informações e, sobretudo, estimular uma reflexão individual sobre temas como ato infracional, indisciplina e medidas de proteção, entre outros -, destacou Vivianni Acosta.

O secretário executivo da Educação Básica da Semed, professor Adalmir Cardoso informou que esta é uma ação integrada que visa promover um ambiente escolar mais seguro, acolhedor e propício ao desenvolvimento educacional e social dos estudantes.

- Temos como meta seguir o plano, ofertando informações para os adolescentes, seus pais e a comunidade escolar. Contamos com a parceria das secretarias de Desenvolvimento Social Direitos Humanos, Acessibilidade, Economia Solidária, Executiva de Segurança (CAPE) e Conselho Tutelar, além das 1ª e 2ª Promotorias de Justiça da Infância e Juventude da Comarca de Macaé e a cooperação com a 123ª Delegacia de Polícia Civil e o 32º Batalhão de Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Neste momento a ação agrega o Proerd da PM, CAPE da Guarda Municipal e a Lei Maria da Penha, do Ceam, em parceria com a UFF e PSE. O Plano ainda não foi homologado pelo MPRJ, mas já estamos fazendo a nossa parte -, destacou.

Na opinião da diretora adjunta da E.M. Maria Letícia, Débora Pinto, a palestra foi bem pontual. “A palestrante foi muito direta, com uma linguagem bem esclarecida para os adolescentes que precisam dessa orientação. Os temas abordados foram atuais e ela ainda trouxe um vídeo bem bacana sobre a família, fomentando os adolescentes a refletirem e terem ali um pensamento crítico sobre o assunto. Muito importante esta ação na escola. Nós precisamos que isso aconteça periodicamente para que nossos adolescentes conheçam as leis, regras e seu cumprimento e sejam conscientizados”, frisou.

__________________

Lourdes Acosta.

Jornalista Profissional

DRT/MTE 911 MA.

Macaé, 05/09/2025.

Artigo opinativo: Despoluição da lagoa Imboassica uma novela sem fim

“Jardins filtrantes”. É o novo modelo buscado para a despoluição da Lagoa Imboassica, cartão postal de Macaé. Vejo uma matéria jornalística da Câmara, informando acerca da Frente Parlamentar para a Despoluição da Lagoa de Imboassica, que se reuniu na última quinta-feira (21), para avaliar a implantação dos “Jardins filtrantes” - pequenos lagos com pedras, areia e plantas (por onde o esgoto passa e sai tratado), no Canal do Molambo, onde há mais poluição residencial.

Segundo o release, a obra terá 900 metros quadrados e será construído pelo Nupem/UFRJ, com verba da secretaria de Meio Ambiente (leia-se Prefeitura de Macaé – governo atual) num processo de um a dois anos...

Lagoa Imboassica já vinha sofrendo despejo de "Esgoto in natura" lançado no meio ambiente sem qualquer tipo de tratamento, há quase 20 anos. Esse efluente, que contém matéria orgânica e outros poluentes, contamina o solo e as fontes de água, causando danos ambientais e riscos à saúde pública.

Em 2010, o município implantou obras de um canal extravasor da Lagoa Imboassica e de instalação de um tronco coletor que transportaria o esgoto sanitário dos bairros São Marcos, Jardim Guanabara e adjacências para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Mutum, que por sua vez despejaria na Lagoa Imboassica o esgoto já tratado.

O certo é que entra governo e sai governo e a Lagoa continua sofrendo por causa do inchamento urbano (crescimento desordenado e desplanejado) do seu entorno.

Nos últimos anos, houve até a contratação da empresa responsável pelo saneamento na cidade, a BRK Ambiental para esse desafio do saneamento básico. Há 15 anos, lembro de ter feito uma matéria pela secretaria de Ambiente acerca de um TAC - Termo de Ajustamento de Conduta entre o Inea e o Ministério Público, no Rio de Janeiro, o Município de Macaé e a participação de quatro empresas instaladas no perímetro da Lagoa para financiar as obras de despoluição, que certamente não foram para a frente...

O registro é que este foi o primeiro passo para a despoluição da Lagoa Imboassica (corpo hídrico de 3,5 quilômetros quadrados de lâmina d’água), por determinação do prefeito do período, Riverton Ramos e a execução do secretário de Meio Ambiente, Maxwell Vaz. De lá para cá, pouco tem sido feito por este cartão-postal de Macaé e por sua beleza natural de importância para o turismo, sendo um local para esportes aquáticos e atrações como o show de águas dançantes. Até quando enfrentaremos esse desafio ambiental de despoluição e preservação da Lagoa Imboassica???

__________________

Lourdes Acosta

Jornalista Profissional

DRT/MTE 911 MA.

Macaé 22/08/2025.


AML participa do Encontro de Professores e Estudantes Escritores

O Encontro reuniu dezenas de participantes e destacou a participação do artista Victor Meirelles - ator, escritor, doutorando, palestrante, ...