Na
retrospectiva desta semana nosso Blog reflete a situação preocupante da maior
reserva indígena do Brasil. Além disso, destacamos NOTAS
de interesse local, informamos sobre o ‘Desenrola’ e desmistificamos da data carnavalesca. Você
sabe por que o Carnaval não tem data certa? Vem comigo!
Yanomamis em perigo!
Nos últimos dias, mais de mil indígenas em estado grave foram resgatados da Terra Indígena Yanomami, por equipes do Ministério da Saúde que atuam de forma emergencial em comunidades dentro da reserva. Os pacientes sofrem, principalmente, com malária e desnutrição grave. Os indígenas são resgatados das comunidades onde vivem e levados ao posto de Surucucu – uma unidade considerada de referência na região, mas que se resume a um barracão de madeira sobre chão batido e com estrutura precária. Os doentes em estado gravíssimo são encaminhados a Boa Vista. Em uma semana, o único hospital infantil do estado recebeu 29 crianças Yanomami.
Clima de guerra na terra Yanomami
O secretário de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba
disse que chegou a ver garimpeiros armados enquanto participava do resgate de
pacientes em estado grave. Tapeba contou que a ação, comparada por
ele a uma operação de guerra, só foi possível por conta do apoio de segurança
da Força Área Brasileira. "É uma operação de guerra”, classificou
o atendimento que tem sido feito a indígenas doentes que precisam de socorro
urgente dentro da Terra Yanomami. "São mais de 20 mil garimpeiros, e são
30 mil Yanomami. A sensação que eu tenho é que o estado brasileiro estava de
costa para esse território, para o povo Yanomami, pois quase 100 crianças
morreram em 2022”.
Crise
A
maior reserva indígena do Brasil, o território Yanomami, vive um cenário de
crise humano sanitária que afeta a saúde da sua população, principalmente das
crianças, que sofrem com a desnutrição. Magreza
extrema, cabelos fracos e feridas: os sinais da desnutrição grave entre os
Yanomami. Sem um tratamento adequado, a desnutrição deixou as crianças mais
vulneráveis a doenças e causou mortes, já que o quadro afeta todos os órgãos do
corpo. No último sábado (21), o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
declarou estado de emergência na saúde indígena do território, que deteriorou
em grande parte pela atuação do garimpo e já enviou toneladas de alimentos.
Exploração
ilegal com aval inédito de Bolsonaro
As únicas duas lavras para exploração de garimpo concedidas pela Agência Nacional de Mineração (ANM) em Roraima, foram autorizadas durante o governo de Bolsonaro, com o aval inédito do ex-presidente, e ambas, para pessoas ligadas à exploração ilegal de minério. Segundo o Ministério Público Federal, no local tem mais de 20 mil garimpeiros atuando de maneira irregular. “Para além da imediata ajuda humanitária e da retirada dos invasores da TI Yanomami, é urgente que a sociedade e os setores público e privado se perguntem quem está comprando o ouro e todos os produtos da floresta extraídos ilegalmente”, disse o ministro da Justiça Flavio Dino em rede social.
Quatro
anos, 60 pedidos...
A
crise de saúde na Terra Yanomami, em Roraima, a maior do país, começou no
governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que passou quatro anos ignorando
os pedidos de ajuda das comunidades indígenas da região. Olha, o líder Yanomami,
Junior Hekurari, presidente do conselho distrital de saúde diz ter enviado
cerca de 60 pedidos de ajuda ao governo Bolsonaro e não obteve resposta!!! A denúncia
feita por ele afirma que todos os pedidos foram ignorados.
“O povo passou quatro anos sofrendo. Muita gente, muitas crianças, morreram de
malária e de desnutrição. Eu denunciei, pedi apoio ao Ministério da Saúde para
ações de intervenção na saúde indígena em Roraima. A
gente não recebia resposta do governo".
E
na aldeia Macaé...
A
Câmara Legislativa local alcançou o terceiro lugar em transparência no Estado. A
pesquisa inédita, que avaliou o nível de transparência dos portais eletrônicos
de cada um dos municípios fluminenses com mais de 10 mil habitantes, foi
realizada pelo IFF Campos e pela Uenf e divulgada na última semana. Foram
analisadas 86 casas legislativas em todo o Estado do Rio de Janeiro e a Câmara
de Macaé conquistou a terceira colocação, com apenas um décimo de diferença
para a segunda colocada: a Câmara de Nova Friburgo. O primeiro lugar ficou com
o município do Rio de Janeiro. Segundo os pesquisadores a transparência não
depende tanto de recursos financeiros e de tecnologia, mas, sim, de vontade
política. Mas cá pra nós, a Câmara local está sempre alinhada com as ações do
Poder Executivo, quase executando no lugar da Prefeitura, que não é o seu
papel!!!
Domingo
é Dia da Visibilidade Trans
Neste domingo, 29 de janeiro, o país comemora,
o Dia Nacional da Visibilidade Trans e Macaé celebra com direitos básicos – O Mutirão
de Requalificação Civil. O mutirão é uma política pública que garante proteção social à população transexual e
travesti e um grande desafio imposto à rede socioassistencial, pois a população
LGBTQIA+ tinha seus direitos negados historicamente. Em alusão à data, a
coordenadoria de Políticas de Acesso e Gênero, da secretaria de
Desenvolvimento Social Direitos Humanos e Acessibilidade (SDSDHA), deverá prosseguir com o Mutirão
de Requalificação Civil que é oferecido como um direito básico, onde a pessoa
trans pode adequar sua certidão de nascimento de acordo com sua identidade de
gênero e o nome social que utiliza.
O
Desenrola vai incrementar a vida de muita gente...
A
primeira etapa do 'Desenrola' deve ser lançada agora em fevereiro e pode
atender cerca de 40 milhões de pessoas endividadas. Promessa de campanha do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o novo programa federal de renegociação de dívidas terá
como foco pessoas que recebem até dois salários-mínimos. Um fundo com recursos
da União será utilizado para honrar as dívidas dos endividados em caso de
inadimplência. Dessa forma, o risco para os bancos seria menor, e o programa
seria mais atrativo para as instituições financeiras. A ideia é limitar a renegociação de dívidas de até R$ 5 mil por
negativado. Além disso, o programa como um
todo só aceitará renegociar dívidas contraídas até dezembro de 2022. O
cálculo é o programa beneficie de 35 a 40 milhões de pessoas que estão nessa
situação de inadimplência.
E
o carnaval, qual é a data certa?
Em
2023, a terça-feira de carnaval e a Quarta-feira de Cinzas ocorrem, respectivamente,
em 21 e 22 de fevereiro. Mas, você sabe por que a data muda anualmente? Ora é
em fevereiro, ora é em março? A cada ano, os dias de folia mudam dependendo da
data estabelecida pela Igreja Católica para a Páscoa a partir da mudança das
estações e do calendário lunar. Sem data fixa, cada ano a folia começa em um
dia diferente. Mas, como saber em qual dia vai ser? Bem, estes dias são definidos
com base no calendário padronizado pela Igreja Católica. A contagem de dias
para definir a data do carnaval a cada ano começa com a Páscoa e é definida
pelo Equinócio...
E
o carnaval, qual é a data certa II
...
Bem para calcular essa data, é preciso saber o que é equinócio. O carnaval,
como a maior festa popular do Brasil é comemorado 47 dias antes da Páscoa. A
terça-feira de carnaval é 40 dias antes do Domingo de Ramos. Então, vamos lá. O
equinócio ocorre duas vezes ao ano, quando o dia e a noite têm exatamente a
mesma duração: 12 horas cada. E ele acontece, primeiro, por volta do dia 20 de
março de cada ano. No Hemisfério Sul, é o equinócio de outono, e no Hemisfério
Norte, o de primavera. Em setembro, ocorre novamente entre os dias 22 e 23,
invertendo a estação em cada hemisfério...
E
o carnaval, qual é a data certa III
...
A Igreja Católica determinou que todo ano, a Páscoa seria comemorada no
primeiro domingo após a primeira lua cheia do equinócio de março. Sete dias
antes da Páscoa é celebrado na Igreja Católica o Domingo de Ramos, que dá
início à Semana Santa. E, exatamente 40 dias antes do Domingo de Ramos, é
terça-feira de carnaval. Ou seja: o carnaval é comemorado 47 dias antes da
Páscoa!!!
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Por aqui Lourdes Acosta
Jornalista - DRT/MTP 911 MA.
Macaé/RJ, 26/01/2023.
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O Papa Francisco criticou as leis que criminalizam a homossexualidade
como “injustas”, dizendo que Deus ama todos os seus filhos assim como eles são
e pediu aos bispos católicos que apoiam as leis contrárias a isso que recebam
pessoas LGBTQ na igreja.
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Francisco citou o Catecismo da Igreja Católica ao dizer que os gays devem ser
bem-vindos e respeitados, e não devem ser marginalizados ou discriminados. “Ser
homossexual não é crime”, disse ele. “Não é crime. Sim, mas é pecado! Tudo bem,
mas primeiro vamos distinguir entre um pecado e um crime". "Também é
pecado faltar à caridade uns com os outros", acrescentou.