Webinar sobre enfrentamento da violência encerra a programação do mês da Mulher

Com transmissão ao vivo pela ferramenta Google Meet, o Grupo de Trabalho (GT) da Rede de Proteção e Atendimento a Mulheres, reuniu, nesta quinta-feira (31), diversos atores envolvidos no enfrentamento da violência à mulher. O tema debatido foi “O trabalho e as possibilidades de atuação das polícias no enfrentamento a violência - O olhar das mulheres na segurança pública”.

Promovido pela coordenadoria de Políticas para as Mulheres, equipamento ligado à secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Acessibilidade (SDSDHA) e pelo Ceam – Centro Especializado no Atendimento à Mulher Pérola Bichara Benjamin, o evento trouxe

para as discussões expositores como: Sandra Ornelas, delegada e diretora do Departamento Geral de Polícia de Atendimento à Mulher (DGPAM), do Estado do Rio de Janeiro; Douglas Barreto da Mata, inspetor e representante da 123ª DP e Viviane Guimarães, Patrulha Maria da Penha/Guardiões da Vida (32° BPM).

O encontro virtual, que contou com a presença da coordenadora do Ceam, Jane Roriz e do Espaço Mulher Cidadã, Adriana Leclerc, foi intermediado pela assistente social do Ceam, Sandra Caldeira, discorrendo sobre os equipamentos que são disponibilizados para a mulher e buscando integrar os participantes do GT, além dos gestores municipais num alinhamento em torno do tema. Após as boas vindas de Jane Roriz e comentário acerca da busca contínua para que a Lei Maria da Penha seja efetivada no município de Macaé, a delegada Sandra Ornelas foi convocada a falar.

Ornelas expôs aos participantes o trabalho das 14 delegacias de mulheres no município do Rio de Janeiro e as do interior do Estado, para que nenhuma mulher deixe de ser atendida adequadamente. Colocando que o maior problema é o pequeno número do efetivo para todas as operações, revelou os dados da criação do Niam (Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher), desenvolvido através de uma resolução em 2021.

- O Niam objetiva que a mulher tenha um espaço adequado e seja atendida por policiais capacitados. Recentemente, tivemos 80 policiais capacitados com 46h/aula para o atendimento à mulher. A ideia é somar o Núcleo e a capacitação, num acordo de cooperação técnica entre o Governo (polícia civil), a Prefeitura (que faz o acolhimento) e o Tribunal de Justiça, amadurecendo a rede e consolidando alianças com a saúde e outros órgãos, de acordo com a característica de cada município – explicou a delegada.

Em sua intervenção, Douglas da Mata (123° DP), revelou que na esfera da segurança pública, os crimes contra as mulheres recebem ainda o tratamento adequado. “No entanto, enquanto que os roubos, o tráfico e outros crimes são muito mais valorados, os praticados contra a mulher recebem um estímulo muito baixo. É preciso que os órgãos direcionem suas políticas públicas para que sejamos mais efetivos e que haja mais integração”.

A tenente Raquel Barroso, assistente social do Grupamento de Bombeiro Militar (GBM) que atende a região entre Silva Jardim e Trajano de Moraes, informou que seu atendimento é voltado para dentro da corporação e que muitas vezes se depara com um agressor, sendo colega de trabalho. “Quando isso ocorre contamos com o Núcleo de Atendimento à Mulher (Nuam) no enfrentamento em favor da mulher. Mas, a busca do atendimento da rede de serviço social é maior. Em nossos registros, a estatística entre 2021 e 2022 aponta que o maior número de atendimento é voltado para a saúde mental (277), seguindo, o atendimento jurídico (157) e o de violência à mulher (87). Então, muitas vezes a questão da violência à mulher é demonstrada de modo sutil”.

A coordenadora da Patrulha Maria da Penha, da Guarda Municipal de Macaé, Laila Bastos, revelou aos participantes que em maio deste ano a patrulha completa cinco anos e que tem trabalhado em conjunto com toda rede de proteção à mulher, com a defensoria e hospitais, entre outros. “Trabalhamos a questão do monitoramento das medidas protetivas e durante este período percebemos que violência psicológica nas mulheres é gritante e mais recorrentes do que a violência física”, disse.

Laila acrescentou que a questão da violência nas corporações (Bombeiros, Polícias e Guarda Municipal) precisa ser levada para dentro das instituições e que a capacitação do Niam precisa vir para Macaé, para que a rede de proteção à mulher seja fortalecida e possam falar a mesma linguagem. Ela acentuou que o monitoramento das medidas protetivas relacionadas à mulher aumentou. “Nós tivemos em janeiro a dezembro de 2021, 113 medidas protetivas para monitorar e agora, só de janeiro à março já recebemos 60. Então, percebemos que aumentou o número de mulheres encorajadas a falar e isso é graças ao trabalho itinerante do Ceam que tem ido de encontro às mulheres em vários locais da cidade”, observou.

No encerramento, da webinar, a coordenadora do Ceam, Jane Roriz, agradeceu a participação e contribuição de todos no que tange aos dados estatísticos e à pesquisa que o professor da UFF mostrou como fonte. Ela citou que a Rede de Proteção de Atendimento à Mulher é construída por muitas mãos e que o GT, organizado na última quinta-feira de cada mês, é um momento de construção de políticas públicas voltadas para as mulheres. “A gente sempre elege encontros específicos como o de hoje que tratamos da questão específica dos agentes de segurança, das delegacias e do fortalecimento desse atendimento à mulher lá dentro. Iremos buscar a implantação de união, formalizar a parceria e criar os fluxos. Além disso, nos propomos a buscar e firmar os termos de cooperação técnica entre o Estado, através dos DP’s, o Município e Judiciário”.

Roriz pontuou a importância do Ceam Itinerante, como um marco no mês de março. “Nos seis pontos que passamos, tivemos a média de 1.750 mulheres atendidas informadas e orientadas sobre seus direitos. A coordenadora da Patrulha Maria da Penha da Guarda Municipal nos trouxe esse olhar, de como em março aumentou os atendimentos da patrulha e isso demonstra que quando passamos pelos territórios e nas ruas distribuindo informações essa mulher chega”, concluiu.

Participaram como convidados especiais a tenente Raquel Barroso, do 9º GBM Macaé; Laila Bastos, coordenadora da PMP/GM da secretaria de Ordem Pública;  Aline Barroco, da Defensoria Pública (1ª Vara Cível); Olívia (Assistente Social) e Balbina (psicóloga), da equipe técnica do JEACRIM/JVD; Isana Gomes (representante do IML); Raquel Cornélio (coordenadora do Serviço Social do HPM); Ronaldo Madeira (advogado, presidente da Comissão de Segurança da OAB/RJ Macaé); Fábio Figueiredo e Ana, da Patrulha Maria da Penha/Guardiões da Vida do 32° Batalhão da Polícia Militar; Hamilton Gonçalves, professor da UFF- Universidade Federal Fluminense.

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Comunicação Desenvolvimento Social

Jornalista Lourdes Acosta – DRT/MTE 911 MA

Macaé, 31/03/2022. 

Mulheres que executam e pensam políticas femininas participam de audiência pública na Câmara

A Audiência Pública “Elas pensam Macaé”, reuniu nesta segunda-feira (28), na Câmara de Vereadores, especialistas em políticas femininas. Presidido pela vereadora Iza Vicente (Rede), o evento levou ao plenário autoridades como a deputada estadual Renata Souza (PSOL), com sua experiência de combate à violência na Mulher, na Alerj; a defensora pública Aline Barroco e as coordenadoras do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), Jane Roriz e do Núcleo de Atendimento à Mulher (Nuam), Georgia Quinteiro, representando o Poder Executivo.

O objetivo da audiência pública foi pensar políticas públicas mais efetivas e combater as diversas formas de violência contra a mulher e foi proposto pela vereadora Isa, que oportunamente, citou dois projetos de sua autoria que combatem a violência à mulher que estão em tramitação: o que garante dignidade menstrual às meninas e mulheres de baixa renda e o de combate à violência obstétrica na cidade. A vereadora reconhece que o caminho ainda é longo para a equidade de gênero.

- Ainda há um longo caminho pela frente para conquistarmos equidade de gênero e direitos básicos para o público feminino na cidade. Falta assegurar o cumprimento das leis aprovadas; implementar o banco de leite humano; ampliar a atenção básica na saúde e melhorar o acolhimento e a segurança das vítimas de violência. Mas, o mais importante, é municiar meninas e mulheres com informações para que identifiquem, denunciem e não se submetam às diversas violências de gênero -, ressaltou.

Violência obstétrica - A deputada Renata Souza, compartilhou a informação de que uma em cada quatro mulheres no Brasil sofre violência obstétrica na gestação, no parto ou no puerpério. “Essa e outras violências são mais comuns contra mulheres pretas e pobres”.

A defensora pública Aline Barroco defendeu a mudança cultural para humanizar os nascimentos, o que só deve acontecer a partir de um amplo debate. Ela reforçou a ideia de buscar uma atenção adequada às mulheres, preservando o seu protagonismo e direito de escolha. “Não queremos vigiar os profissionais de saúde, nem diminuir a sua autonomia. Acreditamos que uma legislação mais específica sobre o assunto pode, inclusive, proteger quem está na linha de frente no atendimento às gestantes e puérperas”.

Mulheres do Executivo e as políticas sociais e de saúde – A coordenadora do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), Jane Roriz, colocou que o Município de Macaé dispõe desse equipamento público que faz o acolhimento de mulheres em qualquer situação de violência, oferecendo orientação e apoio para a garantia dos seus direitos. “Os atendimentos não se restringem a violência física, mas, incluem também a psicológica, o assédio, o tratamento desumanizado e a discriminação entre outros. A violência doméstica contra a mulher é um problema de saúde pública, porém, embora as estatísticas revelem grande número de ocorrências, sabemos que não se restringe ao lar. Pois, ocorre também nas unidades de saúde, no ambiente de trabalho, em espaços públicos e vão muito além da agressão física”, explicou.

Já a coordenadora do Núcleo de Atendimento à Mulher (Nuam), Georgia Quinteiro, enfatizou o atendimento às gestantes de alto risco e ao público LGBTQIA+, no Centro de Especialidades Médicas Dona Alba. “Também trabalhamos com planejamento e direito reprodutivo, oferecendo laqueadura e vasectomia pelo SUS”.

Durante a audiência, foram debatidos também a violência doméstica e obstétrica, a gravidez na adolescência, a falta de incentivo ao aleitamento materno e de dignidade menstrual, inclusive entre pessoas trans, mulheres em situação de rua e de privação de liberdade. A violência de gênero e o feminicídio político foram denunciados, assim como a desigualdade social, a falta de capacitação dos profissionais de saúde – para abolir práticas obsoletas e salvaguardar o atendimento humanizado – e de legislações específicas para garantir direitos universais.

No encerramento, o público fez perguntas e mulheres de diferentes atuações na cidade foram homenageadas como forma de reconhecimento por seus esforços na luta pelos direitos femininos.

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Comunicação Desenvolvimento Social com assessoria da Câmara

Jornalista Lourdes Acosta – DRT/MTE 911 MA

Macaé, 29/03/2022.

Parceria é formada para prevenção de saúde da população negra de Macaé

 

Nasce uma parceria social e de saúde preventiva para sensibilizar a população negra de Macaé. Trata-se de um acerto entre as coordenadorias de Políticas Sociais e Igualdade da secretaria de Desenvolvimento Social Direitos Humanos e Acessibilidade (SDSDHA) e a do Programa de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme, da Saúde do Município, que objetiva esclarecer sobre a Doença Falciforme (DF), uma enfermidade grave que atinge, em sua grande maioria, os negros.

O objetivo é promover conhecimento acerca da Doença Falciforme (DF), começando pelos servidores que trabalham nos equipamentos da secretaria de Desenvolvimento Social. A DF como uma alteração genética é herdada de pais para filhos e caracteriza-se por um tipo de hemoglobina mutante que provoca a distorção nas células sanguíneas.

De acordo com a coordenadora de Políticas Sociais e Igualdade, Conceição de Maria, o bate-papo sobre ‘Doenças Falcêmicas’ será levado aos servidores que trabalham nos Cras, Creas, Cemaias, Pousada da Cidadania, Centro Pop e outros Programas da secretaria para que multipliquem a informação em suas famílias, como forma de alerta social e de saúde.

- A parceria que se consolida agora, visa esclarecer sobre a doença falciforme que atinge principalmente, a população negra. Precisamos alertar aos adultos que muitas vezes possuem traços falciformes, têm a doença e é tratada como outra patologia, quando na verdade é a DF. Com isso, queremos mostrar o direito que a mãe tem de junto ao teste do pezinho incluir o exame próprio que detecta a doença. Assim, faremos prevenção e o município, o tratamento a quem precisa -, assegurou.

O Programa de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme já vem sendo realizado pela secretaria de Saúde, na Casa da Criança e do Adolescente, com atendimento presencial na Rua Télio Barreto, 316, no Centro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Segundo a coordenadora do Programa, enfermeira Juliana Nunes, a Prefeitura de Macaé oferece gratuitamente, os serviços de análise e tratamento da DF. O diagnóstico é feito pelo teste do pezinho e, quem não fez o teste, deve fazer o exame ‘Eletroforese de hemoglobina’ que pode ser solicitado por médico ou enfermeiro em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS) da rede pública municipal de saúde de Macaé.

- O tratamento da doença é feito por meio de consultas para acompanhamento com a equipe multidisciplinar do Programa de Doença Falciforme, composta por enfermeira, assistente social, psicóloga, pediatra e nutricionista. Além do teste do pezinho e do atendimento adequado, aplicamos os medicamentos recomendados pela Política Nacional de Atenção Integral à Doença Falciforme -, explicou.

Nunes, acrescentou que Macaé tem em média 50 crianças e adolescentes acompanhadas pelo programa considerado referência no Norte Fluminense. “Quando o resultado do exame dá positivo para DF, os pacientes são encaminhados para o Hemorio, que de imediato inicia o tratamento, o qual acompanhamos. E quando os pacientes estão estabilizados há a descentralização para que haja menos idas ao Hemorio”, disse.

Teste do pezinho - Em Macaé, o teste do pezinho é oferecido nas unidades de saúde como a Casa da Criança e do Adolescente, a maternidade do HPM e a ESF (Estratégia Saúde da Família) de Trapiche. Quanto ao teste de ‘eletroforese de hemoglobina’, deste 2019, o município o adotou para ser feito junto com a rotina de pré-natal, assim toda gestante tem o direito de realizar o exame que detecta a doença.

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Comunicação Desenvolvimento Social

Jornalista Lourdes Acosta – DRT/MTE 911 MA

Macaé, 29/03/2022.

Adolescentes do Programa Nova Vida são treinados para habilidades sociais

O treinamento acontece nesta quarta-feira (30), no auditório do Hotel de Deus, no período da tarde e visa instrumentalizar os adolescentes para uma melhor desenvoltura nos relacionamentos interpessoais e consequentemente, melhor desempenho na vida familiar, escolar e laboral.

De acordo com a psicóloga do programa, Raquel Aquino, a capacitação ocorre toda quarta-feira, em formato de Oficina em dinâmica de grupo e tem como recursos principais a informação, reflexão, trabalho de significados afetivos e vivências. “Trata-se de uma intervenção psicossocial com intuito de acolher as dificuldades de caráter interpessoal e capacitar os adolescentes. O treinamento de Habilidades Sociais promove encontros semanais, por um período de dois meses. A relevância deste projeto se dá pelo fato de que as habilidades sociais tem se tornado um fator diferencial na inclusão de profissionais no mercado de trabalho”, informou Aquino.

Ela explica que o treinamento de Habilidades Sociais é capaz de instrumentalizar os adolescentes para uma melhor desenvoltura nos relacionamentos interpessoais e consequentemente melhor desempenho na vida familiar, escolar e laboral.

São formadas cinco turmas com até 10 adolescentes, havendo prioridade para os que apresentam demanda de atendimento psicológico. Atualmente, o Nova Vida conta com 49 adolescentes, de 14 a 17 anos e 11 meses. À medida que completam a maioridade eles vão sendo desligados do Programa, concebido pela secretaria de Desenvolvimento Social Direitos Humanos e Acessibilidade (SDSDHA).

Segundo o coordenador do Programa Nova Vida, Douglas Fontes, no momento o programa aguarda a publicação do edital para novo processo seletivo e então o projeto de treinamento seguirá com os adolescentes que ingressarem no Programa.

- Nossa meta é contribuir com o crescimento do adolescente seja na vida profissional ou na vida pessoal. Assim, o treinamento de Habilidades Sociais que realizamos e as outras capacitações sempre visam oportunizar melhoria de vida, isso porque o lema do programa é ‘Incluir para capacitar’ e se baseia na Lei Municipal 2.606/2005, que permite aos adolescentes aprendizes atuarem na área administrativa da prefeitura e em órgãos federais -, ressalta Douglas.

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Comunicação Desenvolvimento Social
Jornalista Lourdes Acosta – DRT/MTE 911 MA
Macaé, 28/03/2022.

Dia Laranja de empoderamento da mulher é celebrado com roda de conversa

O “Dia Laranja”, uma atividade contínua do Espaço Mulher Cidadã “Erosita França Leclerc”, que visa empoderar mulheres para o autoconhecimento e sua independência econômica, foi celebrado nesta sexta-feira (25), no Solar dos Melo, numa Roda de Conversa, com o tema “Os direitos das mulheres na perspectiva dos novos tempos”. O evento foi aberto com a música “Garota de Ipanema”, um dos maiores clássicos da MPB, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, tocado pelo músico Zé Rangel e arranjo no saxofone, numa parceria com a Emart/Cultura.

A Roda de Conversa faz parte da programação mensal do mês da mulher, cujo lema central é “Em mulheres me inspiro, por mulheres eu luto”, que está sendo realizado pela coordenadoria de Política para as Mulheres, da secretaria de Desenvolvimento Social Direitos Humanos e Acessibilidade (SDSDHA). No Solar, a programação trouxe para a ‘Roda’ a professora de Física do Instituto Politécnico da UFRJ/RJ, Valéria Belmonte.

Em sua fala, a professora descreveu aos participantes o projeto de extensão “Garotas cientistas porque não”, que executa nas escolas, levando o nome de mulheres relevantes na área de ciências exatas e através dessa informação há uma troca muito grande com os estudantes das escolas municipais. “O projeto visa conscientizar, principalmente as meninas, sobre o papel das mulheres nas Ciências Exatas, esse papel que foi escondido por tantos anos na história. Então, a gente leva essa conscientização. Trocar ideias é excelente como sempre, sendo motivação entre todas as pessoas presentes. E aqui fizemos um troca de experiências com os participantes desta Roda de Conversas.

Na sequência, algumas pessoas expuseram histórias e violência contra a mulher e preconceitos machistas que ainda persistem em muitas famílias. A psicóloga do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), Flávia Amorim, que fez um prólogo acerca do rompimento do machismo e dos direitos da mulher, discorreu sobre a importância do Ceam na vida dessas mulheres que sofrem violências.

- Nós atuamos na violência já instalada, fazendo o acolhimento e atendimento às mulheres vítimas de violências domésticas, em sua maioria, com um trabalho de fortalecer essa mulher para que ela entenda o ciclo de violência em que está vivendo e auxiliá-la a encontrar caminhos para que consiga se desvincular do agressor e possa ter uma vida independente. A importância do Ceam é para isso, para fortalecê-la enquanto pessoa com o atendimento jurídico, serviço social, em parceria com o Espaço Mulher Cidadã, que visa trazer uma autonomia financeira, garantindo seus direitos àquele patrimônio construído e aí a gente vai tentando ajudar essa mulher a mudar a ter uma vida sem violência –, assegurou.

Paloma Rosa, servidora do Museu da Cidade/Solar dos Melo, participou da Roda de Conversa e gostou. “Fiquei muito feliz em participar, porque falar sobre violência contra a mulher em todos os seus âmbitos é necessária e esclarecedora. Às vezes a gente não está passando por isso, mas percebe as experiências vividas pelas nossas mães, amigas, vizinhas. Então, essa conscientização de que a violência à mulher existe é muito necessária e que ela não é só física, mas, emocional, financeira, afetiva. Então, foi extremamente importante e acredito que esse tema é relevante e deveria ser mais discutido para desmistificar o machismo, inclusive nas rodas de conversas que temos entre famílias, nas nossas mesas de café, nos almoços de domingo. Isso precisa ser abordado entre a gente para que possamos romper com esse ciclo”, apontou.

Participaram do Dia Laranja, servidores do Solar dos Melo, convidados, a coordenadora do Espaço Mulher Cidadã “Erosita França Leclerc”, Adriana Leclerc, a coordenadora de Política para as Mulheres, Jane Roriz e equipe do Ceam Itinerante.

A programação do mês da Mulher prossegue na próxima quinta-feira (31), quando serão encerradas as atividades com a Webinar, às 10h, sobre “O trabalho e as possibilidades de atuação das polícias no enfrentamento a violência - O olhar das mulheres na segurança pública”. (Para participar será necessário solicitar link de acesso pelo e-mail: ceam@macae.rj.gov.br).
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Comunicação Desenvolvimento Social

Jornalista Lourdes Acosta – DRT/MTE 911 MA

Macaé, 25/03/2022. 

Ações sociais pelo mês da mulher culminam em Córrego do Ouro


As Ações Sociais prestadas pela Prefeitura Municipal, através da coordenadoria de Políticas para as Mulheres, ligada à secretaria de Desenvolvimento Social Direitos Humanos e Acessibilidade (SDSDHA), às mulheres macaenses, em homenagem ao seu mês de luta contra as desigualdades e retrocessos, culminaram, nesta quinta-feira (24), em Córrego do Ouro (Região Serrana), localizado a 35 km da cidade. 

A principal praça do Distrito ficou repleta de equipes das várias secretarias e do Ceam Itinerante, com ações, orientações e indicação de serviços sociais, de direitos humanos, saúde/odontológicos, trabalho e renda e de educação no trânsito​. Desta vez, a coordenadoria de Política para as Mulheres contou com mais um apoio, o da Associação de Moradores de Córrego​ do Ouro​ que, através do presidente Marceliel Barcelos, ofertou toda a estrutura​ logística, cedendo mesas, cadeiras​ e a tenda da ​​provedora de Internet Alternativa para a instalação d​as equipes.

Em Córrego do Ouro as mulheres e suas famílias puderam ser atendidas entre 9h e 12h, com os seguintes serviços: Orientações jurídicas e de direitos da mulher (Ceam), oficina de artes manuais (Espaço Mulher Cidadã); Balcão de emprego e orientações sobre a segunda via da Carteira de identidade (secretaria de Trabalho e Renda); Aferição de pressão arterial, medição de peso/altura para fazer o índice de massa corpórea (IMC), agendamento de preventivo e mamografia nas mulheres acima de 50 anos (ESF - Estratégia Saúde da Família); Agendamento odontológico, inclusão, cadastramento (coordenadoria Especial de Odontologia); Orientações sobre os cuidados e informações acerca de castração, vacinação e atendimento veterinário para cães e gatos  (UBS Animal); Atendimentos sobre Alvará, CNPJ, declaração anual de rendimentos - IR pessoa jurídica, IPTU da região (Macaé Facilita).

Além destes, houveram ainda, as orientações da Patrulha Maria da Penha (GM) acerca do trabalho de salvaguarda das mulheres e garantia dos seus direitos e a Blitz Educativa com Educação no Trânsito (Mobilidade Urbana).

De acordo com a coordenadora de Política para as Mulheres, Jane Roriz, o diferencial deste atendimento feito na Região Serrana, foi a parceria da associação local e a junção de outros serviços como os que foram oferecidos pela ESF de córrego do Ouro, da USB Animal, com o atendimento do veterinário Júlio Braga e o do Macaé Facilita.

- Hoje se encerram as ações sociais com orientações sobre direitos, saúde e cidadania da mulher macaense formatada pela integração das secretarias municipais. Tivemos a força do secretário de Desenvolvimento Social, Fabrício Afonso e o apoio do nosso prefeito Welberth Rezende, que tem feito um governo transparente, direcionado a todos os munícipes. Mas, não paramos aqui, pois nesta sexta-feira (25) teremos o Dia Laranja, no Solar dos Melo com a Roda de Conversa sobre “Os direitos das mulheres na perspectiva dos novos tempos” e na próxima quinta-feira (31) encerraremos o mês da mulher com nossa Webinar, às 10h, sobre “O trabalho e as possibilidades de atuação das polícias no enfrentamento a violência - O olhar das mulheres na segurança pública”, anunciou Jane.

Destaques de Córrego do Ouro – Convidada para participarem da edição da Ação Social em Córrego do Ouro, a Estratégia Saúde da Família (ESF) apresentou inúmeros serviços, dentre eles a aferição de pressão arterial, medição de peso/altura para o IMC – Índice de Massa Corpórea, agendamento de preventivo e mamografia nas mulheres acima de 50 anos. “Esse serviço faz parte da rotina de trabalho da ESF de Córrego do Ouro, localizada próximo à escola Pedro Adame, com atendimento das 7h às 18h, de segunda à sexta-feira, com o objetivo de promover a saúde, prevenir as doenças, reabilitação, educação em saúde para o cidadão a partir de zero anos de idade”, explicou a enfermeira gerente, Juliana Tatagiba, revelando que a equipe foi formada por duas enfermeiras, seis agentes comunitários de saúde (ACS) e mais acadêmicos da UFRJ e que a ESF atende ao Distrito que possui cerca de sete mil habitantes - quatro mil no território central e três mil nas fazendas, desde a BR até o limite com Trapiche, fazendo uma média de 60 a 100 atendimentos/dia.

Outro diferencial apresentado na Região Serrana foi o Macaé Facilita, que agregou vários serviços, informando tudo sobre a Casa do Empreendedor, Procon, Trabalho e Renda e Sebrae. A representante do Macaé Facilita, Lilia Schotte, mostrou aos participantes da Ação Social, os procedimentos que são executados pela Casa do Empreendedor como os atendimentos de alvará, CNPJ, certificados e elaboração de currículos para enviar por e-mail, impressão de boletos, declaração anual de rendimentos (IR) pessoa jurídica, IPTU da região, orientações do Sebrae e todo apoio ao Mei (Micro empreendedor Individual). “Efetuamos ainda, alguns serviços online, como o título eleitoral, a certidão de quitação eleitoral, a senha do gov.br e a carteira de trabalho, além da segunda via do CPF, o agendamento da Identidade e o seguro desemprego oferecidos também pelo cadastro do Trabalho e Renda. Aqui em Córrego do Ouro, o Macaé Facilita funciona ao lado do Banco Itaú, em frente à praça principal”, ressaltou Shotte.

A programação do mês da Mulher prossegue nesta sexta-feira, (25), no Solar dos Melo, com o Dia Laranja - “Os direitos das mulheres na perspectiva dos novos tempos” e no dia 31 (sexta-feira), às 10h, com um Webinar (transmissão ao vivo) sobre “O trabalho e as possibilidades de atuação das polícias no enfrentamento a violência - O olhar das mulheres na segurança pública” (Para participar será necessário solicitar link de acesso pelo e-mail: ceam@macae.rj.gov.br).
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Comunicação Desenvolvimento Social
Jornalista Lourdes Acosta – DRT/MTE 911 MA
Macaé, 24/03/2022.


Mais uma ação itinerante chega com serviços para mulheres da Aroeira

 

A integração de serviços sociais, de direitos humanos, saúde, trabalho e renda e de educação no trânsito, chegou nesta quarta-feira (23), mais próximo da residência de mulheres moradoras da Aroeira. Trata-se da Ação Social, que vem sendo realizada pela coordenadoria de Políticas para as Mulheres e pelo Centro Especializado de Atendimento à Mulher “Pérola Bichara Benjamin (Ceam Itinerante), ligados à secretaria de Desenvolvimento Social Direitos Humanos e Acessibilidade (SDSDHA). Desta vez, o pool de serviços da Prefeitura, através das secretarias municipais atendeu na praça ao lado do Cras (Centro de Centro de Referência da Assistência Social).

Na Ação Social, que comemora por todo este mês de março, a mulher, é extensivo aos familiares. No bairro da Aroeira, entre 9h e 12h, realizou 114 atendimentos.

No local, as pessoas puderam obter orientações jurídicas e de direitos da mulher (Ceam), oficina de artes manuais (Espaço Mulher Cidadã); Direitos Raciais (coordenadoria de Políticas Sociais de Igualdade); Balcão de emprego e orientações sobre a segunda via da Carteira de identidade (secretaria de Trabalho e Renda);

Aferição de pressão, medição de glicose, mamografia e papanicolau (Escola José Rodrigues); Agendamento odontológico, inclusão, cadastramento e/ou atualização no CadÚnico (coordenadoria Especial de Odontologia); Orientações sobre os cuidados preventivos contra Dengue, Zika e Chikungunya, com enfoque na saúde da mulher durante a gravidez e sobre vacina antirrábica (coordenadoria Especial de Promoção da Saúde dos Animais e Controle de Zoonoses (CEPSACZ)

Convocadas a participar da programação do mês, Marilúcia Soares (60 anos) e Rosimere Lopes (53 anos), produtoras do Assentamento Celso Daniel, contaram que o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CONDIM), órgão ligado à coordenadoria de Políticas para as Mulheres, convidou-as para apresentar e comercializar seus vegetais orgânicos que são cultivados sem agrotóxicos e adubos químicos, para as mulheres participantes do evento.  

- Nós participamos de quase todos os eventos deste mês, alguns não foram possíveis porque nos deslocamos por conta própria e às vezes não temos a gasolina para o carro, mas estamos felizes por isso, apoiando o mês da mulher e dando essa força ao Condim, porque se não fosse o Conselho não estaríamos aqui. Além disso, ganhamos pela comercialização dos nossos produtos orgânicos –, disse Marilúcia, sendo completada por Rosimere, que enumerou os tipos de produtos. “Nós trazemos banana d’água, palmito, cana de açúcar, aipim, abóbora, limão galego, maracujá, acerola e alfavaca”, acrescentou.  

A programação do mês da Mulher continuará nesta quinta-feira (24), no Cras Córrego do Ouro, localizado na principal praça, de 9h às 12h, com o diferencial do atendimento da ESF - Estratégia Saúde da Família que entrará com serviços de avaliação de saúde, aferição de pressão arterial, IMC – Índice de Massa Corpórea e agendamento de preventivo. Prosseguindo, na sexta-feira, (25) acontece no Solar dos Melo, o Dia Laranja com “Os direitos das mulheres na perspectiva dos novos tempos” e dia 31 (sexta-feira), a Ação Social encerrará as atividades com um Webinar (transmissão ao vivo) sobre “O trabalho e as possibilidades de atuação das polícias no enfrentamento a violência - O olhar das mulheres na segurança pública” (Neste evento será necessário solicitar link de acesso pelo e-mail: ceam@macae.rj.gov.br).

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Comunicação Desenvolvimento Social

Jornalista Lourdes Acosta – DRT/MTE 911 MA

Macaé, 23/03/2022.

Live do Dia de luta contra a Discriminação Racial discute racismo e avanços


A live “Vozes importam”, transmitida pelo canal oficial da Prefeitura de Macaé, no Youtube, nesta segunda-feira (21), Dia Internacional de luta contra a Discriminação Racial, reuniu ativistas e servidores públicos de áreas diferentes para refletirem sobre o racismo estrutural e institucional. O evento online foi promovido pela coordenadoria de Políticas Sociais e Igualdade da secretaria de Desenvolvimento Social Direitos Humanos e Acessibilidade (SDSDHA).

Participaram da live a ativista Jô Wilme, da Mobilidade Urbana; Elaine Antunes, assistente social da SDSDH; Helder Santana, publicitário e audiovisual e Leandro Magalhães, professor e músico.

Para provocar o debate, a coordenadora de Políticas Sociais e Igualdade, Conceição de Maria, após das as boas-vindas aos participantes abriu o espaço com uma frase do advogado e filósofo Silvio Almeida, que diz que o ‘Brasil tem de se livrar dessa alma de escravo’ e em seguida formulou questionamentos como “O racismo existe ou é coisa da nossa cabeça?” e “No Brasil há liberdade de viver os traços negróides – ideologia do embranquecimento?”.

- Ainda hoje as pessoas acham que o racismo estrutural e institucional são coisas da nossa cabeça, por isso, a primeira pergunta foi se o racismo existe. E a gente vê que existe, fere, prejudica a saúde e até provoca doença mental. Então, esse espaço foi para trazer ao debate pessoas dos seus lugares de conforto para poderem pensar e causar na sociedade esse grito, essa voz que está dentro da nossa garganta, de um Brasil igualitário e é isso que nós queremos –, ressaltou Conceição.

Durante a live cada participante fez seu alerta social de que a luta é para a equidade.

Elaine Antunes, assistente social da SDSDH, contou histórias de racismo que acontecem em situações que as pessoas muitas vezes nem percebem. Ela suscitou que, para conquistar espaços, os negros precisam estar instrumentalizados, estabelecer limites e exercer sua liberdade, colocando ou não o turbante para ficar bonito. “No modo como a gente constrói é que precisamos trabalhar com aqueles que nos cercam e para nos sentirmos empoderados, passar por esse recorte. É um processo que precisamos lapidar em nós mesmos para nos sentirmos abraçados pela liberdade”, frisou.

O publicitário Helder Santana, confirmou que o racismo existe sim e que no Brasil é muito acentuado. Ele citou como fator agravante o próprio negro que muitas vezes finge não ser negro e não ter passado por situações de racismo. Falou dos padrões de beleza e estéticos de exclusão, utilizados por muitas famílias comparando, por exemplo, os tipos de cabelo, o liso como bom e o cacheado como ruim.  Santana falou também das conquistas, mas disse que o processo é contínuo e que ainda não existe conquista garantida.

A roda de conversa seguiu com o debate por mais de uma hora discutindo e refletindo a discriminação racial. A ativista Jô Wilme e o músico Leandro Magalhães também se manifestaram. Jô, afirmou que ainda é muito difícil exercer o ser negro numa sociedade preconceituosa. Já o Leandro, citou as desigualdades, mas também lembrou os avanços, como as cotas universitárias e concurso público, por exemplo. “Ainda temos muito que avançar no combate ao racismo e seguir conquistando nosso espaço e empoderamento”.

Fechando a Live, Conceição de Maria colocou a seguinte frase de Conceição Evaristo: “Tenho dito e gosto de afirmar que a minha história é uma história perigosa como é a história de quem sai de classes populares de uma subalternidade e consegue galgar outros espaços”.

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Jornalista Lourdes Acosta – DRT/MTE 911 MA.

Macaé, 21/03/2021. 

Cantinho de Leitura do Ceam é inaugurado com oficina Palavra Mágica


A inauguração do Cantinho de Leitura do Ceam (Centro Especializado no Atendimento à Mulher Pérola Bichara Benjamin), ganhou um destaque literário nesta segunda-feira (21), com a oficina “Palavra Mágica”, aberta pela talentosa poetiza Isabella Ingra.

O Cantinho de Leitura, que atende ao plano anual da coordenadoria de Políticas Sociais e Igualdade, da secretaria de Desenvolvimento Social Direitos Humanos e Acessibilidade (SDSDHA), objetiva o estímulo à leitura e a aproximação de pessoas e comunidades aos locais onde estão instalados.

Para incentivar a leitura e a criatividade das mulheres participantes do evento no Ceam, Isabella utilizou a técnica da criatividade, provocando discussão sobre o ‘construir e o descontruir’. A poeta usou como recurso, o livro “A Moça Tecelã”, de autoria de Marina Colasanti, que conta com metáfora a história da moça que acordava bem cedo para tear, com seu delicado traço, utilizando fios dourados para construir, conforme os dias e o tempo se desenhavam em sua frente. Ela tecia e construía, e um dia sentindo-se sozinha, teceu um marido para si e construiu para ele, mas, teve que desconstruir pois não era aquilo que ela queria para si.

- O conto apresenta a possibilidade de leitura através da perspectiva da crítica feminista, pois apresenta temáticas referentes à opressão da mulher pelo homem, exploração do seu trabalho, ao casamento, com a proposta de reversão do papel inicial de subordinação – explicou Ingra, que também é professora e atriz.

Durante a oficina, as participantes escreveram num papel o que refletiram sobre o conto. Para a artesã Cristiana Moraes (50 anos), a oficina, que abriu o Cantinho de Leitura do Ceam, foi descontraída e reflexiva para as mulheres dos dias atuais. “Gostei muito, foi bem própria, importante e reflexiva neste momento. Isso é para agente não esquecer que através do livro nós podemos nos refugiar, aprender e crescer”, disse.

Inauguração diferente – A coordenadora de Políticas Sociais e Igualdade, Conceição de Maria, ressaltou a experiência da oficina na estreia do Cantinho de Leitura do Ceam. “Essa inauguração do Cantinho foi bem diferente, conseguimos agregar uma oficina e foi uma experiência excelente, porque nos ajudou a fazer uma viagem na literatura, na palavra e trazer a reflexão para nossa vida do dia a dia, para nós mulheres tecelãs, que muitas vezes vivemos fazendo esse artesanato para o outro e não para nós mesmas. Com esse experimento, a partir de agora, vamos pensar o Cantinho de Leitura com oficinas que façam a gente pensar e aqui no Ceam será de grande utilidade porque tem um movimento de mulheres que vêm aqui”, disse.

No Cantinho de Leitura do Ceam constam títulos paradidáticos, nos mais variados gêneros literários – contos, crônicas, poesias e até ficção científica, entre outras, destinadas aos públicos adulto, infanto-juvenil e infantil.

- A gente ficou muito feliz com essa inciativa da coordenadoria de Políticas Sociais e Igualdade. Recebemos com muito carinho, porque enquanto as mulheres estiverem aguardando o atendimento, vão ter agora mais essa possibilidade de interação e de abrirem esses livros, que trazem inspiração, conhecimento, formação. Então, é mais uma forma da gente estar trazendo cultura para essas mulheres e será um momento de leveza diante de tantas questões que essa mulher passa antes de chegar para o atendimento junto ao Ceam. Aproveitamos a oportunidade e criamos também o cantinho com livros para as crianças e desenhos para colorir como forma de trabalhar sua percepção lúdica enquanto aguardam suas mães que estão sendo atendidas – finalizou Jane Roriz, coordenadora do Ceam.

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Jornalista Lourdes Acosta – DRT/MTE 911 MA.

Macaé, 22/03/2021.

Dia de luta contra o racismo será debatido em live


“Vozes importam”. É o título da live que homenageia o Dia Internacional de luta contra a Discriminação Racial, que será transmitida ao vido pelo canal institucional Youtube nesta segunda-feira (21), às 18h. A live que tem o objetivo de reforçar a luta contra o preconceito racial em todo o mundo e irá reunir vozes macaenses do movimento negro. A realização é da coordenadoria de Políticas Sociais e Igualdade da secretaria de Desenvolvimento Social Direitos Humanos e Acessibilidade (SDSDHA).

Participam da live nomes como o da ativista Jô Wilme, da Mobilidade Urbana; Elaine Antunes, assistente social da SDSDH; Helder Santana, publicitário e audiovisual e Leandro Magalhães, professor e músico.

- Nós convidamos para essa roda de conversa, negros que vivem o racismo, pois só quem sabe dizer isso é quem tem pele preta neste país. Nosso propósito é suscitar um debate de reflexão e conscientização acerca do racismo estrutural, propondo soluções educativas. Desde 1966 que se celebra a data, que apesar de ser importante, nem sempre é lembrada e, muito menos, respeitada. Então, Macaé entra na luta com muito respeito – ressaltou Conceição de Maria, coordenadora de Políticas Sociais e Igualdade.

A live de debates e reflexões acerca da luta contra a Discriminação Racial poderá ser acessada na rede social Youtube.

Crime de racismo, o que diz a lei – A luta contra a discriminação racial só começou a se intensificar no Brasil após a Constituição Federal de 1988, que incluía o crime de racismo como inafiançável e imprescritível. Com a promulgação da Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010, que instituiu o Estatuto da Igualdade Racial, a sociedade ganhou mais um instrumento para reduzir a distância social e econômica entre negros e brancos. A eliminação de qualquer tipo de discriminação é um dos pontos centrais da Declaração Universal das Nações Unidas.

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Jornalista Lourdes Acosta – DRT/MTE 911 MA.

Macaé, 21/03/2021. 

Ceam ganha cantinho de leitura

Fazendo parte da programação do mês da mulher, que vem oferecendo orientações e serviços à população, o Ceam (Centro Especializado no Atendimento à Mulher Pérola Bichara Benjamin), vai ganhar nesta segunda-feira (20), às 15h, o Cantinho de Leitura, que será inaugurado com a oficina “Palavra Mágica” e a presença da professora e poeta Isabella Ingra.

Os Cantinhos de Leitura são frutos de doações literárias, que visam contribuir com o processo de leitura da população, que terá acesso a títulos paradidáticos, nos mais variados gêneros literários – contos, crônicas, poesias e até ficção científica, entre outras, destinadas aos públicos infantil, infanto-juvenil e adultos.

De acordo com a coordenadora de Políticas Sociais e Igualdade da secretaria de Desenvolvimento Social Direitos Humanos e Acessibilidade (SDSDHA), Conceição de Maria, promotora do evento, os Cantinhos de Leitura são pequenos diante da magnitude da Prefeitura, mas, com o objetivo de incentivar a leitura. “Estamos na era digital, mas só conseguimos fazer as nossas ligações diárias nas redes sociais se nós tivermos o livro físico, pois é ele que nos faz ler e escrever para o mundo virtual e mesmo nesta era moderna muitas pessoas ainda preferem o livro físico”, frisou.

Os ‘Cantinhos’ atendem a um plano anual, que visa aproximar a comunidade dos locais onde estão instalados, como os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) da Barra e da Serra, os Creas - Centros de Referência Especializados de Assistência Social, no prédio do Hotel de Deus, no Centro Pop, agora no Ceam e futuramente, nos Cemaias - Centros Municipais de Atenção à Infância e à Adolescência.

Sobre a poeta - Isabella Ingra, nascida em Brasília (1993) é poeta, atriz e professora de literatura, mora atualmente em Macaé (RJ) e escreve diariamente sobre os atravessamentos da vida. Seus poemas são publicados em revistas eletrônicas e jornais da cidade.

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Jornalista Lourdes Acosta – DRT/MTE 911 MA.

Macaé, 20/03/2021. 

Integração de serviços chega até as mulheres do assentamento Celso Daniel

 

As mulheres moradoras do Assentamento Celso Daniel, localizado na área rural de Macaé, receberam no início da manhã desta quinta-feira (17), a comitiva da Prefeitura, formada pelo pool de secretarias, que foi levar os serviços sociais, de direitos humanos, de saúde, trabalho e renda e educação no trânsito, mais próximo de suas residências. Trata-se a Ação Social comemorativa ao mês da mulher, de iniciativa da coordenadoria de Políticas para as Mulheres, ligada à secretaria de Desenvolvimento Social Direitos Humanos e Acessibilidade (SDSDHA) em parceria com a Mobilidade Urbana, Adjunta de Trabalho e Renda, que conta com o apoio da Saúde e de outros órgãos.

O Ceam Itinerante (Centro Especializado de Atendimento à Mulher “Pérola Bichara Benjamin) levou orientações jurídicas e de direitos da mulher, oficina de artes manuais do Espaço Mulher Cidadã; a coordenadoria de Políticas Sociais de Igualdade esclareceu sobre os direitos raciais. A patrulha Maria da Penha, com a mostra de como acolhe e monitora mulheres, salvaguardando suas vidas e garantindo seus direitos humanos e a secretaria de Trabalho e Renda, orientando os moradores quanto à 2ª via da carteira de identidade e o balcão de emprego

No Assentamento Celso Daniel, a Blitz Educativa e a Educação no Trânsito, da secretaria de Mobilidade Urbana, saiu das ruas e foi para dentro da escola municipal Maria Cristina Castelo Branco da Cruz, de ensino fundamental e educação infantil, que abriga 116 alunos. Os pequenos estudantes ouviram atentos os esclarecimentos acerca da segurança no trânsito, quem o compõe e dicas sobre as sinalizações verticais, além de como se comportar nesse fluxo formado por pessoas e carros. Os estudantes também receberam da coordenadoria de Odontologia orientações de como fazer a higiene bucal, escovação, tipos de alimentação saudáveis para os dentes e para que serve a aplicação do flúor.

- Esta ação é muito positiva, pois mesmo que nossos estudantes estejam num ambiente rural eles estão sempre em contato com a cidade e essas informações que receberam será repassada para os seus pais. Eu estou na direção desta escola desde 2019 e isso nunca aconteceu aqui. A escola era instalada lá perto do Trevo e já está aqui no Assentamento há 12 anos, mas nesse tempo nunca recebemos uma ação de cidadania como esta – revelou a diretora Silvia Teixeira.

Saúde preventiva e curativa – A comunidade de quase 200 moradores recebeu na ação social orientações de saúde. A aferição de pressão, medição de glicose, mamografia e papanicolau foram feitas pelos estagiários da Escola José Rodrigues. O Consultório de Rua levou um clínico geral que realizou várias consultas, fez teste rápido e vacinação de Covid. Já o CCZ – Centro de Controle de Zoonoses, somou com a vacinação antirrábica, uma demanda do assentamento. As equipes do CCZ fizeram o cadastramento e visitaram todas as propriedades ao longo do dia levando informações e vacinas.

Logística, articulação e parceria – Para reunir os moradores do assentamento Celso Daniel, no evento, a coordenadora de Políticas para as Mulheres, Jane Roriz, explicou que primeiro buscou o apoio de uma assentada e do presidente da Associação do Assentamento Prefeito Celso Daniel. Então, articulou a logística do deslocamento de todos os parceiros para poder levar ações de cidadania à comunidade, no mês das mulheres. “A Marilúcia Soares, que é assentada no Celso Daniel, faz parte do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher. Por meio dela conseguimos saber sobre as necessidades reais do assentamento, para que a gente estivesse aqui. Tivemos ainda, a abertura do José Ribamar Coelho Filho, conhecido como Gaúcho, presidente da Associação e nos reunimos, obtendo o seu apoio na divulgação entre os moradores”.

Marina Fernandes (54 anos), vive no assentamento há 20 anos e disse que tudo foi positivo e ajudou. “Muito ajudou, porque a gente tá precisando de muita coisa aqui. Eu vim ver como tirar a segunda via da identidade e foi muito boa a orientação recebida. Estou satisfeita e queria que tivesse mais vezes esses serviços aqui pra nós”.

Roriz avaliou que a integração das secretarias foi de extrema importância para que a Ação Social pudesse ser realizada no Assentamento. “Aqui, todas as atividades foram feitas de maneira integrada entre as secretarias municipais. O apoio do nosso prefeito Welberth Rezende e do nosso secretário Fabrício Afonso, que nos prestigiou com sua presença e de todos os secretários que formaram a parceria foram fundamentais para se poder deslocar o servidor nessa frente de trabalho e para estarem neste território e mais próximos das mulheres”, finalizou.

A programação do mês da Mulher prossegue até o final do mês. No dia 21, haverá o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, no Ceam; Dia 23, Ação Social no Cras Aroeira; Dia 24, no Cras Córrego do Ouro; Dia 25, no Solar dos Melo, com o Dia Laranja: “Os direitos das mulheres na perspectiva dos novos tempos” e dia 31, Webinar (transmissão ao vivo) sobre “O trabalho e as possibilidades de atuação das polícias no enfrentamento a violência - O olhar das mulheres na segurança pública” (Neste evento será necessário solicitar link de acesso pelo e-mail: ceam@macae.rj.gov.br).

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Jornalista Lourdes Acosta – DRT/MTE 911 MA

Macaé, 17/03/2022.

Ação Social no Lagomar marca comemorações do Mês da Mulher


Com estandes de serviços e orientações de cidadania oferecidos para beneficiar a mulher macaense, o Cras Lagomar foi palco de mais uma ação social da programação do Mês da Mulher, promovida pela Prefeitura, na manhã desta quarta-feira (16). A primeira-dama, Quelen Rezende, prestigiou o evento.

- Como mulher, vim prestigiar, apoiar e agradecer porque essa Ação Social tem que acontecer em cada cantinho do Município, ninguém pode ser esquecido. Parabenizo o Desenvolvimento Social e todas as secretarias que se uniram para fazer esse trabalho tão bonito, porque nossa população merece o carinho e as mulheres do Lagomar como todas as outras têm direitos, porque nós somos todas iguais, não importando o sexo, cor, religião, raça, bairro onde mora, então, temos que ser atendidas num todo e todas –, ressaltou Quelen.

A Ação Social comemorativa ao mês da mulher é de iniciativa da coordenadoria de Políticas para as Mulheres, ligada à secretaria de Desenvolvimento Social Direitos Humanos e Acessibilidade (SDSDHA) para celebrar, com uma vasta programação, o Dia Internacional da Mulher, que este ano teve como tema “Em mulheres me inspiro, por mulheres eu luto!” e, lançar o Ceam Itinerante (Centro Especializado de Atendimento à Mulher “Pérola Bichara Benjamim”). A Ação Social conta com a parceria da Mobilidade Urbana, Adjunta de Trabalho e Renda e o apoio da Cultura, Educação e de outros órgãos públicos e privados.

Durante o evento houve interação dos serviços oferecidos às mulheres e aos cidadãos residentes no Lagomar. As mulheres participantes receberam orientações sobre os Direitos da Mulher, Lei Maria da Penha, Rede de proteção e atendimento à mulher, orientação jurídica (equipe Ceam); Oficina de artes manuais com Zélia Pizo (Espaço Mulher Cidadã); Blitz Educativa e Educação no Trânsito (Mobilidade Urbana), Patrulha Maria da Penha (GM); Orientações e balcão de emprego, 2ª via de carteira de identidade e agendamento (secretaria de Trabalho e Renda); Oficinas, orientações, distribuição de kits e agendamento odontológico para mulheres (coordenadoria Especial de Odontologia); Aferição de pressão, medição de glicose, mamografia e Papanicolau (Escola José Rodrigues)

Políticas Sociais e Igualdade – A ação social do Lagomar ganhou um diferencial nos serviços que foram oferecidos. A coordenadoria de Políticas Sociais e Igualdade, responsável por ofertar programas que fortaleçam os vínculos nas situações de violação de direitos e que visam as relações étnico-raciais, contribuiu com esclarecimentos.

- Aqui nos propomos esclarecer às mulheres que a Prefeitura possui o serviço que cuida da igualdade racial, buscando orientar as pessoas que são acometidas de racismo no seu trabalho, numa repartição pública e até em sua vizinhança. Elas precisam entender melhor sobre os seus direitos e sobre as leis que as amparam e, ainda que tenhamos um país, um estado ou uma cidade com racismo estrutural, porque isso é histórico, temos que conhecer nossos direitos. As pessoas até dizem que o país não é racista, que Macaé não é racista, mas só nós que temos a pele preta é que sabemos –, explicou Conceição de Maria, coordenadora de Políticas Sociais e Igualdade.

A moradora do bairro, Sandra Mendonça (49 anos), foi atendida com serviços odontológicos. “Eu venho vim buscar aqui meu cartão de alimentação da Petrobras e ver como está meu Bolsa Família, vi o movimento, acabei ficando e sendo atendida. Esses serviços aqui muito nos beneficiam como mulher e como pessoas”. As coordenadoras Jane Roriz, Políticas para as Mulheres e Orcilea Baeta, Cras Lagomar, não pouparam esforços para o atendimento das mulheres participantes.

A programação do mês da Mulher prossegue amanhã (17), no Assentamento Celso Daniel e nos próximos dias: 21, no Ceam, com o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial; 23, no Cras Aroeira; 24, no Cras Córrego do Ouro; 25, no Solar dos Melo, com o Dia Laranja: “Os direitos das mulheres na perspectiva dos novos tempos” e dia 31, Webinar (transmissão online, ao vivo) sobre “O trabalho e as possibilidades de atuação das polícias no enfrentamento a violência - O olhar das mulheres na segurança pública” (Neste evento será necessário solicitar link de acesso pelo e-mail: ceam@macae.rj.gov.br).

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Jornalista Lourdes Acosta – DRT/MTE 911 MA

Macaé, 16/03/2022.

Capacitação da Guarda Mirim de Carapebus rende certificado de participação

A consultora de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, Vivianni Acosta, que atualmente é coordenadora do Acolhimento Institucional Edith Felizardo dos Santos, de Carapebus, foi agraciada neste domingo (13), com um certificado de participação, como instrutora, no 10° curso de formação da Guarda Mirim da cidade. Sua capacitação teve como tema “Adolescentes e a rede de proteção" e foi baseada no ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente.

O evento, que reuniu autoridades políticas, como o prefeito Bernardo Tavares, o vice-prefeito, Marcelo Borges, deputados estaduais e federais, o prefeito de Macaé, Welberth Rezende, secretários, vereadores e ex-vereadores, no palco principal, ocorreu durante a formatura da 10ª Turma do Projeto Guarda Mirim, realizada na Praça Frei Baltazar, marcando as comemorações dos 27° aniversário de emancipação da cidade, onde os 22 alunos também receberam certificados de padrinhos e madrinhas.

A solenidade teve início com a apresentação da tropa dos guardas mirins, sob a coordenação do Comandante da Guarda Municipal de Carapebus, Cristiano Teodoro Rangel, e do Coordenador da Guarda Mirim, Luiz Manoel da Silva Barcelos.

- Sinto-me honrada com a distinção que comprova minha participação na formação dos Guardas Mirins, principalmente, por vir de uma corporação séria que se propõe a cuidar e proteger o cidadão nas mais variadas frentes de trabalho e na preservação de bens e serviços de apoio à segurança pública. Meus agradecimentos são extensivos ao prefeito da cidade, Bernard Tavares, por essa festa linda que comemorou o 27° aniversário de emancipação da cidade, oportunizando qualificação e formação aos novos guardas adolescentes -, ressaltou Vivianni.

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Jornalista Lourdes Acosta

DRT/MTE 911/MA.

Carapebus, 14/03/2022. 

Macaé participa do Encontro Estadual de Mulheres que executam políticas femininas


A coordenadoria de Políticas para as Mulheres e o Ceam (Centro Especializado de Atendimento à Mulher “Pérola Bichara Benjamim”), órgãos responsáveis por elaborar e executar as políticas públicas para as mulheres em Macaé, ligados à estrutura da secretaria de Desenvolvimento Social Direitos Humanos e Acessibilidade, participaram, na sexta-feira (11), do Encontro de Mulheres, na Federação do Comércio, Bens e Serviços (Fecomércio), no Rio de Janeiro.

Organizado pela subsecretaria de Estado de Políticas para as Mulheres em parceria com a Fecomercio, o encontro promoveu a troca de experiências acerca das políticas em favor das mulheres que são executadas pelos Ceams municipais e o lançamento do projeto "Mulheres plurais", lançado pelo SescRio, em parceria com Fecomércio e subsecretaria estadual de políticas para as mulheres. 

O evento, que contou com as presenças da subsecretária estadual de Políticas para as Mulheres do Rio de Janeiro, Glória Heloiza, da gerente de Assistência do Sesc, Thaís Castro, e da deputada federal Rosângela Gomes, reuniu representantes de 92 municípios do Estado do Rio de Janeiro. Jane Roriz e Adriana Leclerc, coordenadoras de Políticas para as Mulheres/Ceam e do Espaço Mulher Cidadã, respectivamente, representaram Macaé.

Roriz ressaltou a importância de participar de um evento plural como foi o encontro no Fecomércio.

- Recebemos o convite do Estado e a indicação do gabinete do nosso prefeito Welberth Rezende, para representar nosso município, o que muito nos honrou. Participar de um evento plural que reuniu os Ceams municipais para que pudéssemos pensar juntas em políticas públicas mais efetivas, trocar ideias, experiências, levando em consideração as boas práticas de cada município, foi deveras importante. Durante o evento nos questionamos com a pergunta: Quais são as próximas conquistas que você deseja para as mulheres? Então, concluímos que seguiremos fortalecendo as conexões entre a rede de proteção e atendimento à mulher em situação de violência do nosso Estado –, destacou.

Completando, Jane explicou que a atividade desta sexta-feira foi feita por conta da subsecretaria Estadual de Políticas para as Mulheres, vinculada à secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, para a discussão sobre as violências impetradas às mulheres. “Cada município levou os números das atividades executadas e nós informamos que Macaé também formulou intensas atividades pelo Dia Internacional da Mulher, comemorado no último dia 08.

Mulheres Plurais – O projeto Mulheres Plurais lançado pelo SescRio tem o olhar para as demandas sociais da mulher nas questões da violência. Conta com a parceria de mulheres artistas, artesãs e produtoras de conhecimento, para promover mesas-redondas, palestras, lançamentos de livros, feira cultural, espetáculos de teatro e dança, cinema e clube de leitura. “Participamos da Roda de Conversa 'A Mulher que eu fui, sou e quero ser', que leva à refletir sobre o passado, presente e futuro na construção histórica do ‘ser’ mulher", ressaltou.

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Jornalista Lourdes Acosta – DRT/MTE 911 MA

Macaé, 14/03/2022.

Ação social chega até o Sana com serviços e orientações à mulher serrana

Prosseguiu nesta quinta-feira (10), no Distrito do Sana, região serrana, localizada a 78 km de Macaé, as ações comemorativas ao mês da mulher, promovida pela Prefeitura, através das secretarias de Desenvolvimento Social Direitos Humanos e Acessibilidade (SDSDHA), Mobilidade Urbana, Adjunta de Trabalho e Renda, com a parceria da Cultura, Educação e de outros órgãos.

O local de celebração foi no Espaço Cria Sana, que pertence à secretaria de Cultura, onde houve a interação dos serviços oferecidos às mulheres e aos cidadãos residentes do local com orientações do Ceam Itinerante (Centro Especializado de Atendimento à Mulher “Pérola Bichara Benjamim”).

- Foi uma verdadeira integração entre as secretarias municipais que não pouparam esforços para que levássemos os serviços a todas as mulheres. Estarmos juntos para proporcionar benefícios foi muito bacana. Tivemos a presença do nosso secretário, Fabrício Afonso e equipes do Desenvolvimento Social, com o Ceam e o Espaço Mulher Cidadã, da Cultura, a quem agradecemos pelo espaço, do Trabalho e Renda, Mobilidade Urbana, Ordem Pública, por meio da Patrulha Maria da Penha, Saúde, com a coordenadoria de odontologia e das enfermeiras do Pronto Socorro. Tem sido de extrema importância essa união de forças -, destacou Jane Roriz, coordenadora de Políticas para as Mulheres/Ceam, acrescentando, que a Mobilidade Urbana montou na calçada uma tenda e realizaram a blitz educativa. “Paravam os motoristas que passavam, abordavam e levavam informações sobre a segurança no trânsito e também sobre os direitos da mulher”.

Os serviços oferecidos no Cria Sana foram os seguintes: Orientações sobre os Direitos da Mulher, Lei Maria da Penha, Rede de proteção e atendimento à mulher/equipe Ceam e orientação jurídica; Oficina de artes manuais com Zélia Pizo/Espaço Mulher Cidadã; Blitz educativa - Mobilidade Urbana/Educação no Trânsito, Patrulha Maria da Penha/GM; Orientações e balcão de emprego, 2ª via de carteira de identidade e agendamento -secretaria de Trabalho e Renda; Oficinas e orientações com a coordenadoria Especial de Odontologia, distribuição de kits e agendamento odontológico para mulheres; Aferição de pressão e glicose.

Para Fátima Cavalcante, moradora antiga do Sana, a ação foi positiva e merece ser repetida com mais frequência. “Adorei a iniciativa e acho que nós precisávamos ter mais serviços como estes de apoio e cidadania aqui em nosso Distrito. Foram muito importantes e úteis os esclarecimentos contra a violência doméstica, para nos prevenir e alertar. Penso que o Ceam e os outros serviços poderiam estar mais aqui mais vezes com outros eventos e ações de cidadania. Nós apoiamos e agradecemos muito”, salientou.

A programação alusiva ao mês da Mulher, que traz como tema “Em mulheres me inspiro, por mulheres eu luto!”, deverá continuar nos próximos dias 16, no Cras Lagomar; 17, no Assentamento Celso Daniel; 21, no Ceam, com o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial; 23, no Cras Aroeira; 24, no Cras Córrego do Ouro; 25, no Solar dos Melo, com o Dia Laranja: “Os direitos das mulheres na perspectiva dos novos tempos” e dia 31, Webinar (transmissão online, ao vivo) sobre “O trabalho e as possibilidades de atuação das polícias no enfrentamento a violência - O olhar das mulheres na segurança pública” (Neste evento será necessário solicitar link de acesso pelo e-mail: ceam@macae.rj.gov.br).

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Jornalista Lourdes Acosta – DRT/MTE 911 MA

Macaé, 11/03/2022.

Macaé é a primeira cidade do Norte-fluminense a lançar o Serviço Família Acolhedora

Macaé lançou oficialmente em live na plataforma da mídia social Youtube, o Serviço Família Acolhedora (SFA), nesta quarta-feira (9), com o tema “Transborde amor, acolha essa ideia”. Trata-se de uma modalidade de atendimento prevista para atender crianças e adolescentes, que precisam ser afastadas de sua família de origem, em caráter provisório e excepcional, e são acolhidas no seio de outra família, selecionada, capacitada e acompanhada pela equipe técnica do serviço.

Participaram da Live, o corpo técnico do Serviço Família Acolhedora, formado pela coordenadora Milena Paradellas, psicóloga Lirian Sousa e a assistente social Ana Cristina Reis; o secretário Desenvolvimento Social Direitos Humanos e Acessibilidade (SDSDHA), Fabrício Afonso e assessoria jurídica – Catarina Carvalho e Janine Martins, o promotor da Infância e Juventude de Macaé, Lucas Bernardes e a juíza da segunda Vara da Família, Infância, Juventude e Idoso, Ingrid Vasconcellos. A presença de Benedita Machado, família acolhedora do município do Rio de Janeiro, há 16 anos, marcou como ponto forte o lançamento. 

Antecedendo às falas e ao depoimento da convidada Benedita Machado, a coordenadora Milena agradeceu a participação das pessoas e passou a palavra de abertura para o secretário Fabrício.

- Em primeiro lugar precisamos agradecer a presença de todos e dizer que este momento de lançamento do Família Acolhedora é importante e marcante. Ficamos felizes em saber que dos municípios do norte-fluminense, nós somos o primeiro a lançar o serviço que visa a mudança de paradigma quanto ao rompimento da cultura do abrigamento. Não poderia deixar de agradecer às pessoas que desde o início estão envolvidas na implantação, às servidoras que se debruçaram em cima desse trabalho com viagens, reuniões e discussões sobre o tema para que chegássemos até aqui e dizer que o esforço de cada um de vocês com certeza valerá a pena para cada criança assistida. Também quero agradecer às parcerias, à presença da juíza Ingrid Carvalho, ao Dr. Lucas Bernardes, pelas orientações e ao nosso prefeito Welberth Rezende, que não tem medido esforços para que possamos contar com esse corpo técnico que temos na secretaria – ressaltou Fabrício.

A live de Lançamento do Família Acolhedora trouxe esclarecimentos sobre o cotidiano das famílias que acolhem, a relação da família acolhedora com a equipe técnica e os vínculos estabelecidos com a família e a comunidade, esclarecendo pontos relacionados à execução do serviço. Coube à assessora jurídica e conselheira do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDDCA), Catarina Carvalho, explicar como foi a construção coletiva do programa e o histórico do serviço que vem como alternativa ao acolhimento institucional.

Benedita Machado, por sua vez, contou sua prática ao dar e receber amor. Ela disse que não tinha planos para acolher e que de repente se viu envolvida e já faz 16 anos que acolhe. “Minha experiência me diz como família acolhedora, que todos da casa devem abraçar aquela criança ou adolescente que acolhemos. Muitas vezes nós precisamos das técnicas (assistentes sociais e psicólogas) para nos ajudar a entender algumas questões de crianças com histórico de sofrimento. Temos que dar oportunidades ao adolescente que está em nossa casa para uma mudança de comportamento, principalmente, aqueles que não estavam acostumados a receber carinho ou abraços. Já tivemos em nossa casa uma criança de quatro anos, que se batia muito antes de dormir, mas, só precisava de carinho para dormir tranquila”, assinalou.

Cumprimentando a todos à equipe que vem lutando para a implantação do Família Acolhedora em Macaé, o promotor da Infância e Juventude de Macaé, Lucas Bernardes, disse que o Serviço é uma grande alternativa. “Embora a gente tenha hoje serviços estruturados de acolhimento institucional nada substitui o afeto de se ter a permanência de uma família e por melhor que seja o serviço de acolhimento ele nunca será capaz de superar o afeto e a construção do dia a dia que se tem no Família Acolhedora. Essa luta vem desde 2019, fruto de uma provocação do Ministério Público e de uma ação civil pública. Mas, o que quero destacar é a construção coletiva e democrática desse Programa, que eu acompanhei de perto, com o CMDDCA discutindo. Isso foi importante como algo construído democraticamente e o que me deixa feliz e animado é a equipe técnica do Serviço. É uma grande vitória porque o trabalho delas é qualificado e despolitizado. O Família Acolhedora é um grande passo de um serviço que se concretiza no município de Macaé”.

Como uma modalidade de acolhimento prevista para atender crianças e adolescentes, o Serviço de Família Acolhedora, sancionado pela Lei Municipal nº 4.754/2021, é destaque também no artigo 34 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que no parágrafo primeiro, preconiza que a inclusão de crianças ou adolescentes em programas de acolhimento familiar terá preferência, em detrimento ao acolhimento institucional. “A própria constituição brasileira declara no artigo 227, que o direito à convivência familiar é absoluta prioridade para a infância e adolescência”, disse Paradellas.

O Serviço de Família Acolhedora no Município de Macaé funciona na Avenida Lacerda Agostinho, 477, Virgem Santa (Hotel de Deus). Os interessados podem enviar e-mail pelo endereço eletrônico - familiaacolhedora@macae.rj.gov.br ou pela rede social –

https://www.instagram.com/familiaacolhedoramacae/.

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Jornalista Lourdes Acosta – DRT/MTE 911 MA

Macaé, 10/03/2022.

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