Fakenews é discutida em live

 


A disseminação de fake news em ambientes religiosos é tema de mais uma live promovida pelo Coletivo de Jornalistas de Macaé e Região. A live denominada “Fake News e Religião” será realizada nesta terça-feira, dia 1° de setembro, às 19h, no Instagram  @coletivo_jornalistas. O grupo é organizado por jornalistas em busca de melhores condições de trabalho e integração da categoria.

A convidada da noite será a jornalista e educadora Magali Cunha, doutora em Ciências da Comunicação pela USP, e coordenadora do Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). Ela é integrante da Associação Internacional em Mídia, Religião e Cultura e da Associação Mundial para a Comunicação Cristã (WACC) e editora-geral do Coletivo Bereia (www.coletivobereia.com.br), um site de checagem criteriosa de notícias publicadas por igrejas e outros espaços religiosos, veiculadas, principalmente, em mídias que têm o público cristão como alvo, além da verificação dos pronunciamentos dos políticos religiosos em evidência no cenário atual.

A live, mediada pela jornalista e mestra em Cognição e Linguagem/Comunicação e TI (Uenf), Carla Cardoso, será uma oportunidade de entender um pouco mais sobre a propagação de notícias falsas e desinformação, além de apresentar formas de combate a essa prática cada vez mais comum e mais perigosa em qualquer ambiente.

A exemplo de outros sites de checagem, o Coletivo Bereia é formado por comunicadores (a iniciativa partiu de um grupo de jornalistas evangélicos), mas conta com apoio de teólogos e cientistas sociais. A gestão é feita pelo Instituto Paz e Esperança Brasil, com o apoio da Intercom e de outras entidades como, Agência Latino Americana e Caribenha de Comunicação (ALC); Associação Católica de Comunicação – Brasil (SIGNIS); Associação Mundial para a Comunicação Cristã – América Latina (WACC-AL, na sigla em inglês).

A convidada é membro da Igreja Metodista e autora de "Explosão Gospel, Um olhar das ciências humanas sobre o cenário evangélico contemporâneo", pela Editora Mauad. É integrante do Grupo de Referência da Peregrinação de Justiça e Paz do Conselho Mundial de Igrejas e colunista da Carta Capital.

Serviço:

Live “Fake News e Religião”

Instagram @coletivo_jornalistas

Data: 01/09/2020

Hora: 19h

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Postado e editado por Lourdes Acosta/Jornalista Profissional

DRT/TEM 911/MA

Fonte/Texto: Assessoria de Imprensa do Coletivo de Jornalistas

de Macaé e Região.

Macaé, 28/08/2020.

Notas da Câmara de Macaé em tempos de coronavírus


Pandemia: Legislativo discute medidas de flexibilização

Nesta terça-feira (25), em plenário virtual, a Câmara de Macaé discutiu e aprovou sugestões ligadas às recentes medidas de flexibilização que entraram em vigor. Uma delas é assinada por Maxwell Vaz (Solidariedade). Com o objetivo de diminuir a fila para os testes da Covid-19, ele propõe ao governo que os proprietários de estabelecimentos comerciais sejam autorizados a agendar os exames dos funcionários na rede privada, caso haja interesse. “Do jeito que está o atual decreto, o serviço público segue sobrecarregado e com muita espera, uma vez que é preciso cumprir esta etapa antes da reabertura. A mudança visa agilizar os procedimentos, além de amenizar os custos do governo”, disse Maxwell.


Assistência social: A pandemia não acabou
 

Para fazer um balanço das políticas sociais que foram tomadas nos últimos meses, além do planejamento futuro das ações, Marcel Silvano (PT) solicitou ao governo o agendamento de uma audiência pública, com data a ser confirmada. “A pandemia não acabou. É importante falarmos isso, especialmente porque muitas pessoas acham que a retomada das atividades significa que os riscos acabaram. Além disso, há uma parcela da população que segue em situação de vulnerabilidade”, frisou. Já o vereador Julinho do Aeroporto (PSDB) defendeu novamente a reabertura do restaurante popular, com protocolos de segurança que garantam o fornecimento de almoço e jantar em quentinhas.


Saúde: Melhoria no atendimento aos pacientes de câncer, idosos...

Márcio Bittencourt (Cidadania) cobrou uma resposta oficial da prefeitura sobre os pacientes que são atendidos no Centro de Tratamento Oncológico Madre Teresa de Calcutá, na Imbetiba. De acordo com reclamações recebidas pelo vereador, transferências para Campos dos Goytacazes voltaram a acontecer. “Estamos retrocedendo e já solicitei que a Comissão de Saúde da Câmara acompanhe o caso. No enfrentamento do câncer, a quimioterapia é um processo muito delicado e, quando há necessidade, é preciso ter convênio para assegurar a internação o mais próximo possível.” Na sequência, Cesinha (Pros) oficializou pedido para que a prefeitura responda se vem cumprindo as normas que priorizam o atendimento de idosos, gestantes e deficientes na rede pública de saúde. Ele afirma que tais medidas amenizam os riscos, especialmente durante a pandemia.


Estacionamento: Liberação na praia

Com a reabertura dos bares e restaurantes para o público, Luiz Fernando (Cidadania) viu ser aprovado o requerimento que pede a liberação do estacionamento para veículos na orla da Praia dos Cavaleiros.

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Postado/Editado pela jornalista Lourdes Acosta / DRT/MTE 911/MA

Fonte: Câmara Municipal de Macaé

Matéria assinada pelo jornalista Junior Barbosa.

Macaé/RJ, 25/08/2020. 

Pré-candidatos do PSB visitam localidades para levantar carências

 

Três pré-candidatos residentes do bairro Ubás, em Carapebus, fizeram neste final de semana, uma maratona, caminhando pelas localidades do município com o propósito de conhecer de perto suas carências, a fim de poderem reivindicar melhores serviços públicos e de qualidade à população residente. Trata-se da professora e empresária de turismo, Dona Lourdes (PSB), pré-candidata ao Poder Executivo Carapebuense, de Vivianni Acosta (PSB), publicitária e consultora dos Direitos Humanos e de Jadilson Correa (PSB), trabalhador do ramo da segurança como técnico.

- Nós que vivemos em Ubás há 25 anos, vemos que o crescimento do bairro é muito lento e não é só aqui. Passam prefeitos e prefeitos e nossa cidade continua a se arrastar sem uma saúde adequada, educação de qualidade e outros serviços públicos. Com o crescimento populacional de Carapebus vem a criminalidade. Precisamos também formular projetos de segurança e de inclusão social aos moradores – disse Jadilson Correa.

Preocupada com a violação dos direitos das crianças e adolescentes, dos idosos e de pessoas com deficiência, a consultora dos Direitos Humanos, Vivianni Acosta, defendeu, durante a caravana nas principais ruas da primeira localidade visitada, a garantia dos direitos violados afirmando que irá lutar por mais vagas na escola, medicamentos, hospitais e transporte que possam atender dignamente a criança, o idoso e a pessoa com deficiência. “Precisamos avançar na questão da proteção à infância e juventude, garantindo, o bem-estar desse segmento da sociedade de Carapebus. Esta é a minha bandeira maior, mas, o cidadão em geral deve ser tratado com mais assistência, pois merece!”, assegurou.

Durante a caminhada, a trabalhadora do comércio, Elizangela, revelou que, entre outras coisas, Ubás é desprovido de atenção à saúde e de transporte público. Ela frisou ainda, que a maioria dos comerciantes de Carapebus se vê obrigado a adquirir os produtos de fora do município porque quase não há produtores locais, por falta de incentivo e que isso também inviabiliza a revenda do pequeno comerciante.

Dona Lourdes, conversou com alguns moradores acerca de todas as carências daquele bairro que possui muitas lacunas quando se trata da presença do serviço público.

- De fato constatamos que o poder público precisa estar mais presente tanto aqui como nas outras localidades de nossa cidade. E por amarmos Carapebus é que nos atrevemos e nos lançamos nessa pré-campanha para tentar mudar a nossa realidade.  O próximo administrador desta cidade tem que ser coerente na distribuição dos recursos municipais entre os setores de educação, saúde, transporte e turismo, entre outros do município. Os munícipes precisam se mobilizar e falta o transporte, precisam se alimentar e falta o incentivo à agricultura familiar... Os espaços públicos como nossas praças precisam ser revitalizadas para atender diversas modalidades esportivas de atendimento ao público em geral, com melhores oportunidades de lazer para todos. Então, é isso que Carapebus merece: a execução de políticas públicas que promovem a qualidade de vida da população – ressaltou a pré-candidata, Dona Lourdes.

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Jornalista Lourdes Acosta

DRT/MTE 911/MA.

Carapebus, 16/08/2020.

Volta às aulas presenciais na rede de ensino SESI

 

Ensino híbrido, distanciamento de dois metros entre alunos em sala de aula, além da separação de grupos por áreas delimitadas, são algumas das recomendações do protocolo SESI de volta às aulas...

Com a expectativa da retomada de aulas presenciais em alguns estados e municípios do país, o Serviço Social da Indústria (SESI) divulgou recentemente para sua rede de 526 centros de educação, o protocolo com os cuidados que deverão ser observados no período de retorno. As diretrizes seguem as recomendações e melhores práticas de órgãos internacionais e nacionais para orientar a volta segura às atividades educacionais, além de reforçarem a necessidade de se seguir as normas das autoridades sanitárias do município e da unidade da Federação em que os centros estão localizados.

O protocolo SESI estabelece procedimentos sanitários mínimos e recomenda, ainda, que cada departamento regional do SESI deverá seguir as regras de seu estado da Federação e determinações específicas dos municípios em que se situa cada unidade.

Um dos primeiros cuidados deverá ser com a comunicação. Antes mesmo da retomada, é preciso entrar em contato com os pais de alunos, mapear quais deles de fato poderão estar presentes, e quais deles estão em grupos de risco. As escolas também deverão afixar sinais, adesivos, cartazes e placas indicando regras relativas ao número máximo de pessoas permitido em cada local para garantir o distanciamento social.

Conheça as recomendações do protocolo do SESI - A orientação é para que também sejam afixados pôsteres comunicando informações sobre os sintomas da doença, sobre o distanciamento físico nas salas de aula e nos laboratórios, além de instruções sobre como utilizar, higienizar e descartar corretamente as máscaras.

"Nossa maior preocupação é com a segurança de nossos alunos, professores e colaboradores. Por isso, tudo será feito com base em protocolos de segurança elaborados por profissionais de saúde do SESI”, explica o diretor-superintendente do SESI, Rafael Lucchesi. “O distanciamento social precisa estar em primeiro lugar em qualquer iniciativa de retomada, e, no caso das nossas escolas, queremos dar essa segurança para as pessoas que moram em estados que deverão retomar as atividades em breve”, explica.

Temperatura deve ser aferida na chegada de colaboradores e alunos. Todas as escolas também deverão usar termômetro digital infravermelho de testa para aferir a temperatura dos colaboradores e alunos na chegada a escola. O ideal é que todos passem também por uma rápida entrevista com um profissional de saúde.

Os espaços também deverão ser limpos e desinfectados várias vezes por dia, dependendo da quantidade de circulação de pessoas. Por exemplo: uma sala de aula que será utilizada por outra turma, precisa ser desinfectada antes. Nas áreas administrativas, deverão ser criados espaços definidos de trabalho para diferentes grupos, de forma a evitar contato entre eles, para facilitar o mapeamento e dificultar o contágio.

Ensino a distância deve ser priorizado - Os professores deverão priorizar aulas virtuais para a redução número de alunos e horário de entrada na escola. Por exemplo, disciplinas em ensino a distância (EaD) para uma parte da turma, enquanto outra parte tem aula presencial, com inversão periódica dos grupos. Também é recomendada a alternância de turnos dos colaboradores, com jornadas de trabalho menores nos primeiros meses. O uso de máscaras é obrigatório. O distanciamento de dois metros deverá ser mantido em filas, e até nas salas de aula, na cantina, e em bancos espalhados pelas unidades.

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Jornalista Lourdes Acosta / DRT/TEM 911/MA

Fonte: Agência CNI de Notícias/Confederação Nacional da Indústria.

Macaé/RJ, 07/08/2020.

Isolamento social contribui para aumento de violência doméstica

As maiores vítimas da violência doméstica neste tempo de pandemia do novo coronavírus são mulheres, idosos, crianças e pessoas com deficiência. Para coibir esse abuso, a bancada feminina do Congresso, formada por 22 integrantes formulou um projeto de lei que originou a Lei 14.022, de 2020, sancionada pelo presidente da república e publicada no Diário Oficial da União, que prevê ações de combate à violência doméstica.

De autoria da deputada Maria do Rosário (PT-RS), inicialmente, o texto que previa a contenção do aumento de casos de violência doméstica no país, foi aprovado pelos senadores no início de junho. A relatora, senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), ampliou o alcance das medidas também para pessoas com deficiência que sofram violência doméstica e familiar.

- É a construção a favor de uma mulher presa dentro de um cenário, sofrendo as consequências da violência, da cultura machista que ainda perdura. Isso não é pouca coisa -, avaliou Rose, na aprovação do projeto. Já a senadora Soraya Thronicke (PLS-MS) afirmou que no período de isolamento social houve aumento de 30% no índice de violência doméstica. “O que o projeto traz é justamente a possibilidade de atendimento a essas vítimas de violência, de tornar esse tipo de atendimento essencial. Precisamos estar sempre atentos, porque a violência contra a mulher se encontra em todas as classes sociais e muitas vezes essas mulheres sofrem caladas”, disse.

Como vai funcionar - A nova lei determina o funcionamento ininterrupto de órgãos e serviços de atendimento a vítimas de violência doméstica em todo o país. Todos eles passam a ser reconhecidos como essenciais. A norma ainda define como "de natureza urgente" todos os processos tratando de casos de violência doméstica durante a pandemia, ficando proibidas a interrupção e a suspensão dos prazos processuais. O poder público deverá adotar as ações para garantir a manutenção do atendimento presencial de vítimas de violência. Para isso, foram alteradas a Lei Maria da Penha e o Decreto 10.282/2020, que define os serviços considerados essenciais durante a pandemia.

Se por razões de segurança sanitária não for possível fazer o atendimento presencial a todas as demandas, ainda assim ele terá que ser feito para os casos mais graves, quando houver consumação, tentativa ou risco potencial à vítima para os crimes de feminicídio, estupro, estupro de vulnerável, corrupção de menor, satisfação de lascívia com criança e adolescente, lesão corporal grave, dolosa, de natureza gravíssima ou seguida de morte, e ameaça com uso de arma de fogo.

O atendimento presencial também será obrigatório caso as medidas protetivas de urgência forem descumpridas. Também fica garantida a realização prioritária de exames de corpo de delito para crimes que envolvam violência doméstica e familiar.

Atendimento on-line - Os órgãos de segurança pública deverão garantir ainda, o atendimento a denúncias que cheguem por celular ou computador, inclusive com o compartilhamento de documentos. As autoridades competentes também poderão adotar medidas protetivas urgentes de forma on-line nos casos em que o agressor tenha que ser afastado imediatamente do lar ou de local de convivência com a vítima.

Também poderão ser determinadas pela internet outras medidas como suspensão da posse ou do porte de armas,  aproximação ou qualquer contato com a vítima, seus familiares e testemunhas; proibição da presença em locais que possam representar risco à vítima; restrição ou suspensão de visitas a dependentes menores; prestação de alimentos e acompanhamento psicossocial do agressor.

Juízes, delegados e policiais poderão considerar provas coletadas eletronicamente ou por audiovisual, em momento anterior à lavratura do boletim de ocorrência e a colheita de provas que exija a presença física da vítima. Todas as medidas de proteção já em vigor devem também ser automaticamente prorrogadas enquanto durar a pandemia. O agressor deve ser avisado quanto à prorrogação, ainda que por meio eletrônico.

As denúncias de violência recebidas pela Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) e pelo Serviço de Proteção a Crianças e Adolescentes (Disque 100) devem ser repassadas com urgência aos órgãos competentes. Caberá ainda ao poder público promover uma campanha informativa de prevenção à violência e de acesso a mecanismos de denúncia, enquanto durar o estado de calamidade pública causado pela pandemia de coronavírus.

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Jornalista Lourdes Acosta

DRT/MTE 911/MA

Fonte: Agência Senado

Macaé, 06/07/2020.

 


Mulheres e crianças são as maiores vítimas do tráfico neste período de coronavírus

Recentemente, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), lançou uma campanha de mobilização sobre o quanto vale a vida, para sensibilizar a sociedade brasileira no enfrentamento ao tráfico de pessoas, principalmente, mulheres, crianças e migrantes. Neste tempo de pandemia, a Covid-19 expôs muitas desigualdades globais, deixando milhões de pessoas em maior risco de serem traficadas para exploração sexual, trabalho forçado e outros crimes.

Mulheres e meninas já representam mais de 70% das vítimas de tráfico de seres humanos detectadas e hoje estão entre as mais atingidas pela pandemia. Mas, no tráfico de pessoas, as crianças estão mais expostas durante a pandemia. O alerta vem da Seção Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral do Vaticano, divulgado em boletim. “Com a emergência sanitária global, as crianças podem ser as mais expostas à exploração, através da comunicação digital, tão usada pelos traficantes. É importante denunciar às autoridades competentes quem sofre o mal da escravidão”, enfatizou o arcebispo de Westminster, cardeal Vincent Nichols.

Durante este período de pandemia da Covid-19, os migrantes, os refugiados, as pessoas deslocadas e as vítimas do tráfico de seres humanos continuam sendo uma preocupação porque estão ainda mais vulneráveis com o surgimento do vírus. Segundo o Vaticano, eles estão “sujeitos a vários tipos de injustiça e discriminação que ameaçam os seus direitos, a segurança e a saúde”.

Diante da gravidade desse crime, a Comissão pede uma atuação firme das instituições públicas, para que haja um efetivo combate a esse mal e a punição de agentes criminosos. O tráfico humano desumaniza e transforma as pessoas em objetos, arrancando-lhes a dignidade e a liberdade, dois direitos essenciais. O tráfico de pessoas tem várias finalidades, como a exploração sexual, o trabalho escravo, o trabalho doméstico, a comercialização de órgãos e a adoção ilegal, entre outras. A maioria das vítimas do tráfico de pessoas identificadas no mundo é composta por mulheres, crianças e adolescentes, aliciadas para a exploração sexual. Em segundo lugar, vem a finalidade do trabalho escravo.

A campanha da CNBB também pretendeu chamar a atenção do poder público para a promoção e inclusão social das vítimas e a garantia de seus direitos. “Para que o mundo coloque a dignidade e os direitos humanos no centro da resposta e recuperação do COVID-19, precisamos fazer mais para proteger as vítimas do tráfico e impedir que pessoas vulneráveis ​​sejam exploradas por criminosos”.

História de uma sobrevivente - A história de Jucilene mostra a violência da situação. Abusada e explorada sexualmente por um parente próximo, dos 10 aos 18 anos, foi expulsa de casa quando o denunciou. Aos 27 anos, apareceu uma oportunidade para que sua vida mudasse. Surgiu na porta da escola onde cursava o Técnico em Enfermagem uma proposta irrecusável: trabalhar no exterior, aprender um novo idioma e crescer profissionalmente. Ela aceitou o convite para mudar-se a Roma, Itália. 

Cerca de 30 dias depois do convite, ela embarcou e aterrissou em um pesadelo. “Quando chegamos ao apartamento em Roma, abriu a porta, entramos e ele a trancou. Estávamos sozinhos em um quarto escuro e abandonado. Quando me virei, ele segurava um revólver. Pegou meu passaporte, me espancou, me estuprou”.

Começava o trabalho escravo para a jovem. “Por cerca de três meses, fui abusada sexualmente pelo aliciador e à noite, era negociada com outras meninas, nos ‘clubes’ de Roma. As meninas ficavam em fila e os clientes olhavam por um buraco, escolhiam e íamos para os quartos que nem tinham camas, nada. Era no chão mesmo, era assustador o que faziam com a gente”, conta Jucilene que se via obrigada a se injetar drogas e nas demais meninas para que pudessem suportar as diferentes formas de exploração sexual a que eram submetidas. Ela concedeu a entrevista em 2013, mas até hoje ela sofre as consequências desse crime.

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Jornalista Lourdes Acosta / DRT/MTE 911/MA.

Com informações do Boletim Vaticano e CNBB.

Macaé, 01/08/2020.

Nos bastidores da política macaense... Parque da Praia Campista não afeta a restinga da orla

  Parque da Praia Campista não afeta a restinga da orla; Justiça fecha cadastro e prepara eleições deste ano; Escola de tempo integral é pol...