Ensino
híbrido, distanciamento de dois metros entre alunos em sala de aula, além da separação
de grupos por áreas delimitadas, são algumas das recomendações do protocolo
SESI de volta às aulas...
Com
a expectativa da retomada de aulas presenciais em alguns estados e municípios
do país, o Serviço Social da Indústria (SESI) divulgou recentemente para sua
rede de 526 centros de educação, o protocolo com os cuidados que deverão ser
observados no período de retorno. As diretrizes seguem as recomendações e
melhores práticas de órgãos internacionais e nacionais para orientar a volta
segura às atividades educacionais, além de reforçarem a necessidade de se
seguir as normas das autoridades sanitárias do município e da unidade da
Federação em que os centros estão localizados.
O
protocolo SESI estabelece procedimentos sanitários mínimos e recomenda, ainda,
que cada departamento regional do SESI deverá seguir as regras de seu estado da
Federação e determinações específicas dos municípios em que se situa cada
unidade.
Um
dos primeiros cuidados deverá ser com a comunicação. Antes mesmo da retomada, é
preciso entrar em contato com os pais de alunos, mapear quais deles de fato
poderão estar presentes, e quais deles estão em grupos de risco. As escolas
também deverão afixar sinais, adesivos, cartazes e placas indicando regras
relativas ao número máximo de pessoas permitido em cada local para garantir o
distanciamento social.
Conheça
as recomendações do protocolo do SESI - A orientação é para que
também sejam afixados pôsteres comunicando informações sobre os sintomas da
doença, sobre o distanciamento físico nas salas de aula e nos laboratórios,
além de instruções sobre como utilizar, higienizar e descartar corretamente as
máscaras.
"Nossa
maior preocupação é com a segurança de nossos alunos, professores e
colaboradores. Por isso, tudo será feito com base em protocolos de segurança
elaborados por profissionais de saúde do SESI”, explica o diretor-superintendente
do SESI, Rafael Lucchesi. “O distanciamento social precisa estar em primeiro
lugar em qualquer iniciativa de retomada, e, no caso das nossas escolas,
queremos dar essa segurança para as pessoas que moram em estados que deverão
retomar as atividades em breve”, explica.
Temperatura
deve ser aferida na chegada de colaboradores e alunos. Todas as escolas também
deverão usar termômetro digital infravermelho de testa para aferir a
temperatura dos colaboradores e alunos na chegada a escola. O ideal é que todos
passem também por uma rápida entrevista com um profissional de saúde.
Os
espaços também deverão ser limpos e desinfectados várias vezes por dia,
dependendo da quantidade de circulação de pessoas. Por exemplo: uma sala de
aula que será utilizada por outra turma, precisa ser desinfectada antes. Nas
áreas administrativas, deverão ser criados espaços definidos de trabalho para
diferentes grupos, de forma a evitar contato entre eles, para facilitar o
mapeamento e dificultar o contágio.
Ensino
a distância deve ser priorizado - Os professores deverão
priorizar aulas virtuais para a redução número de alunos e horário de entrada
na escola. Por exemplo, disciplinas em ensino a distância (EaD) para uma parte
da turma, enquanto outra parte tem aula presencial, com inversão periódica dos
grupos. Também é recomendada a alternância de turnos dos colaboradores, com
jornadas de trabalho menores nos primeiros meses. O uso de máscaras é
obrigatório. O distanciamento de dois metros deverá ser mantido em filas, e até
nas salas de aula, na cantina, e em bancos espalhados pelas unidades.
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Jornalista
Lourdes Acosta / DRT/TEM 911/MA
Fonte:
Agência CNI de Notícias/Confederação Nacional da Indústria.
Macaé/RJ,
07/08/2020.
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