Prossegue em Macaé a Campanha “Vestindo o corpo e a dignidade”

Com objetivo de ajudar pessoas que se encontram em vulnerabilidade social e que estão sendo atendidas nos abrigos institucionais da cidade – Pousada da Cidadania e Centro Pop , a campanha “Vestindo o corpo e dignidade” segue em ritmo acelerado até o dia 15 de dezembro.

A campanha vem suprir uma carência de vestuário entre os usuários da Pousada da Cidadania que, muitas vezes, precisam se apresentar em entrevistas de emprego e não têm o que vestir.

O equipamento institucional é mantido com recursos dos Governos Municipal/Federal, que tem oferecido moradia temporária, alimentação (café, almoço e jantar) e busca dar atenção especializada em assistência social, psicológica, além de encaminhamentos à Rede de saúde e social/cidadania à pessoa que saiu das ruas, visando resgatar seus vínculos familiares e sociais, bem como desenvolver o processo de autonomia e qualificação para o mundo do trabalho.

A coleta que visa arrecadar roupas usadas em bom estado de conservação, preferencialmente, masculinas, conta com o  apoio do Macaé Podcast , Programa de Saúde e Bem- Estar Social (Pró-Bem), do Sindipetro NF, Supermercado Extra e J. Pavani, da Consultora de Direitos Humanos e Sociais Vivianni Acosta e dos Jornalistas Monica Torres e Elvis do Amaral.

Aquela peça do seu vestuário que você não usa mais (calça, camisa ou bermuda) e que está no seu guarda-roupa ocupando espaço pode ser doada para quem precisa. A campanha conta com cinco pontos escolhidos para arrecadação: Sindipetro NF, Pró-Bem, Supermercados Extra (Centro e Riviera ) e J. JPavani.

O frio foi embora, mas os moradores em situação de rua continuam precisando se trajar, colabore com essa causa e ajude a vestir o corpo e a dignidade de quem precisa.

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Elvis do Amaral

Jornalista Profissional

Macaé Podcast

Macaé, 20/11/2023. 

Prata da casa mostra títulos literários no Flicmac

 

O Festival de Literatura e Cultura de Macaé (Flicmac), que está acontecendo em Macaé, nesta semana de terça-feira (7) a sábado (11), das 8h às 20h, no Parque de Exposições Latiff Mussi, com o objetivo de incentivar a leitura, tem apresentado a cada dia importantes nomes da literatura brasileira. Os autores macaenses estão presentes com a mostra de seus títulos que variam entre contos, poesias, crônicas e outras narrativas.  

É preciso ressaltar que o Flicmac tem oportunizado também encontros do público com escritores os famosos como: Vi Lúdico, João Diamante, Pretinhas Leitoras, Conceição Evaristo, MV Bill, Celso Sisto, Miguel Paiva Cartunista e Rapha Pinheiro Quadrinista, Júlio Emilio Braz, Rodrigo França, Eliana Alves Cruz, Estevão Ribeiro e Thalita Rebouças.

Centenas de títulos literários estão sendo apresentados por várias editoras no ‘Espaço do Saber e do Conhecimento’ e são em grande parte, dedicados ao público infanto-juvenil. No mesmo espaço concentra-se o grupo de escritores macaenses natos ou radicados, formado por 50 autores de livros/escritores.

A prata da casa na Flicmac - Entre os escritores macaenses presentes na Flicmac estão: Giselle Souza, Alexandre Bordalo, Carlos Mentor, Conceição de Maria, Aline Andrade, Ana Paula Figueira, Bia Fernandes, Gi Germano, Gilliard Viana, Lourdes Acosta, Sonia Santos, Carla Santana, Gil Lourenço, Zaira Gonçalves, Antônio Mucio e outros 35 autores da Região. Destacamos quatro títulos que chamaram a atenção do leitor em busca entretenimento literário nos três primeiros dias. São eles:

“Viver é complexo – Saindo do inferno”. A obra literária é uma narrativa de um dependente (quadrinho que apresenta a realidade de muitos jovens destruídos pelo tráfico de drogas). De coautoria entre o professor Gilliard Viana e Ricardo Lavra Lima. O professor, de 49 anos de idade é natural de Guaxindiba/Campos dos Goytacazes e vive em Macaé há 21 anos, radicado no bairro Nova Holanda. É poeta, escritor, dramaturgo, diretor de curta-metragem e roteirista de tirinhas e histórias em quadrinhos. Possui licenciatura em Letras – Português e Literatura (Fafima) e Filosofia (FCA), pós-graduado em Língua Portuguesa Contemporânea (Fafima) e concludente de bacharelado em Teologia (PUC/RJ). Atualmente, ministra Língua Portuguesa em escolas da Rede Estadual. Ele diz que começou a respirar literatura aos 18 anos, quando escreveu seu primeiro livro denominado “Respirando poesia”. De lá para cá vem escrevendo teatro, contos e curta-metragem, entre outros. Gilliard trouxe também para o Flicmac o livro  “No limite do pensamento”, uma coletânea de poemas com teor existencial.

“A oportunidade do grito”. Um livro de crônicas, da autora Sonia Maria Santos, natural de Niterói, mas, macaense de coração há 30 anos, quando enveredou na área literária. O livro tem como tema a mulher crioula em seu cotidiano, universalizando o humanismo das Ilhas de Cabo Verde. Sonia é professora de literatura portuguesa e africana, aposentada. Formada em Jornalismo (FACHA), graduada e mestra em Letras (UFF) e doutora em Letras Vernáculas (UFRJ). Foi assessora da Reitoria da Universidade Lusófona de Guiné-Bissau (África), onde criou um curso de Letras, Português/Francês. Em Macaé, foi criadora de dois cursos Lato Sensu e de uma coordenadoria de Igualdade Racial. De volta ao Brasil e especificamente Macaé, lança agora, seu primeiro livro. A escritora também trouxe para o festival de literatura “O Pensamento de/por Mulheres Negras”, organizado por Joselina da Silva.

“Pedaços de mim”. É um livro de poesias, de autoria de Conceição de Maria, escritora, poeta e militante ativa de manifestações culturais, sindicais e movimento negro. Formada em Letras e  MBA Gestão em Políticas Públicas. Já foi coordenadora do departamento de Cultura do Sindipetro NF e de Políticas Sociais e Igualdade, da secretaria de Desenvolvimento Social Direitos Humanos e Acessibilidade (SDSDHA). Conceição, que traz para o festival “Pedaços de mim”, anunciou um novo lançamento para breve. Trata-se da obra literária chamada “Travessia”.  

 "Laços de História". De autoria do escritor cronista e jornalista Alexandre Bordalo. Macaense nato, Bordalo é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela PUC/RJ. O livro Laços de História é uma mostra das diversas atividades históricas ocorridas em Macaé, que podem ser lidas em forma de reportagens. As matérias jornalísticas retratam, por exemplo, o sítio arqueológico da Ilha de Santana, a antiga Igreja de São João Batista e a recuperação de imagens sacras do século XVIII na igreja de Sant'anna. O escritor expõe ainda na banca dos autores o livro "Crônicas do Bordalo", um livro composto de 43 textos que tratam de humor, espiritualidade, otimismo, superação, gratidão, descontração e brasilidade. Tudo isso retratando o cotidiano. Há textos que emitem conforto e consolo para pessoas doentes como, por exemplo, as crônicas ‘Bom-humor’ e ‘Vida Nova’.

O evento que está sendo promovido pela Prefeitura de Macaé, através da secretaria Municipal de Educação, tem recebido diariamente centenas de estudantes da Rede Municipal de Ensino, de escolas particulares e de simpatizantes da literatura brasileira, nos mais variados pavilhões oferecidos, tais como o Flic Kids, Geek, Gastronômico, Espaço do Saber e do Conhecimento e Conexão de Saberes que funcionarão até sábado (11) com entrada gratuita.

Animada com o festival, a secretária de Educação Leandra Lopes tem participado ativamente dos encontros com vários escritores, rodas de conversas, palestras e cafés literários, entre outros. Para ela, a leitura é muito importante. "A leitura é essencial para o desenvolvimento da escola e do aluno. Os estudantes estão com acesso livre, mas convidamos também toda a família, pois a energia da leitura contagia as crianças", pontuou a secretária.

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Jornalista Lourdes Acosta

DRT/MTE  911MA

Macaé, 10/11/2023.


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