Nasce
uma parceria social e de saúde preventiva para sensibilizar a população negra
de Macaé. Trata-se de um acerto entre as coordenadorias de Políticas Sociais e
Igualdade da secretaria de Desenvolvimento Social Direitos Humanos e
Acessibilidade (SDSDHA) e a do Programa de Atenção Integral às Pessoas com
Doença Falciforme, da Saúde do Município, que objetiva esclarecer sobre a
Doença Falciforme (DF), uma enfermidade grave que atinge, em sua grande
maioria, os negros.
O
objetivo é promover conhecimento acerca da Doença Falciforme (DF), começando
pelos servidores que trabalham nos equipamentos da secretaria de
Desenvolvimento Social. A DF como uma alteração genética é herdada de pais para
filhos e caracteriza-se por um tipo de hemoglobina mutante que provoca a
distorção nas células sanguíneas.
De
acordo com a coordenadora de Políticas Sociais e Igualdade, Conceição de Maria,
o bate-papo sobre ‘Doenças Falcêmicas’ será levado aos servidores que trabalham
nos Cras, Creas, Cemaias, Pousada da Cidadania, Centro Pop e outros Programas
da secretaria para que multipliquem a informação em suas famílias, como forma
de alerta social e de saúde.
-
A parceria que se consolida agora, visa esclarecer sobre a doença falciforme
que atinge principalmente, a população negra. Precisamos alertar aos adultos
que muitas vezes possuem traços falciformes, têm a doença e é tratada como
outra patologia, quando na verdade é a DF. Com isso, queremos mostrar o direito
que a mãe tem de junto ao teste do pezinho incluir o exame próprio que detecta
a doença. Assim, faremos prevenção e o município, o tratamento a quem precisa
-, assegurou.
O
Programa de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme já vem sendo realizado
pela secretaria de Saúde, na Casa da Criança e do Adolescente, com atendimento
presencial na Rua Télio Barreto, 316, no Centro, de segunda a sexta-feira, das
8h às 18h.
Segundo
a coordenadora do Programa, enfermeira Juliana Nunes, a Prefeitura de Macaé
oferece gratuitamente, os serviços de análise e tratamento da DF. O diagnóstico
é feito pelo teste do pezinho e, quem não fez o teste, deve fazer o exame ‘Eletroforese
de hemoglobina’ que pode ser solicitado por médico ou enfermeiro em qualquer
Unidade Básica de Saúde (UBS) da rede pública municipal de saúde de Macaé.
-
O tratamento da doença é feito por meio de consultas para acompanhamento com a
equipe multidisciplinar do Programa de Doença Falciforme, composta por
enfermeira, assistente social, psicóloga, pediatra e nutricionista. Além do
teste do pezinho e do atendimento adequado, aplicamos os medicamentos
recomendados pela Política Nacional de Atenção Integral à Doença Falciforme -,
explicou.
Nunes,
acrescentou que Macaé tem em média 50 crianças e adolescentes acompanhadas pelo
programa considerado referência no Norte Fluminense. “Quando o resultado do
exame dá positivo para DF, os pacientes são encaminhados para o Hemorio, que de
imediato inicia o tratamento, o qual acompanhamos. E quando os pacientes estão
estabilizados há a descentralização para que haja menos idas ao Hemorio”, disse.
Teste
do pezinho - Em Macaé, o teste do pezinho é oferecido nas unidades de saúde
como a Casa da Criança e do Adolescente, a maternidade do HPM e a ESF
(Estratégia Saúde da Família) de Trapiche. Quanto ao teste de ‘eletroforese de
hemoglobina’, deste 2019, o município o adotou para ser feito junto com a
rotina de pré-natal, assim toda gestante tem o direito de realizar o exame que
detecta a doença.
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Comunicação
Desenvolvimento Social
Jornalista
Lourdes Acosta – DRT/MTE 911 MA
Macaé,
29/03/2022.
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