Democratizar as informações acerca do Serviço de Família Acolhedora (SFA), como parte integrante da política de atendimento aos direitos da criança e do adolescente em Macaé, é meta da secretaria de Desenvolvimento Social Direitos Humanos e Acessibilidade (SDSDHA), que através da coordenadoria da Proteção Social Especial de Alta Complexidade, deu início nesta semana, a uma série de reuniões técnicas junto aos equipamentos socioassistenciais do município.
O Serviço de Família Acolhedora, sancionado pela Lei Municipal nº 4.754/2021, é uma modalidade de atendimento prevista para atender crianças e adolescentes, que precisam ser afastadas de sua família de origem, em caráter provisório e excepcional, e são acolhidas no seio de outra família, selecionada, capacitada e acompanhada pela equipe técnica do Serviço.
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Nós apoiamos o trabalho da equipe técnica quanto à disseminação da informação
acerca do Família Acolhedora, porque visa a mudança de paradigma quanto ao rompimento
da cultura do abrigamento. A família sempre será o melhor local para o cuidado
com as crianças e adolescentes”, pontuou o secretário Fabrício Afonso.
De
acordo com coordenação de Proteção Social de Alta Complexidade, Jéssica
Venanço, a principal ideia é levar conhecimento do serviço como uma política
pública que viabiliza e assegura direitos, garantindo o desenvolvimento de
vínculos afetivos estáveis e possibilidade de maior convivência comunitária,
participação ativa em família e cuidado individualizado. Ela explica que atualmente,
o ‘Serviço’ iniciado no município, conta com apoio de psicólogos e assistentes sociais
da Rede Socioassistencial.
Ir
além dos muros – Além das reuniões técnicas junto aos equipamentos
socioassistenciais, outro objetivo é multiplicar as informações acerca do
Serviço de Família Acolhedora, junto à sociedade. “A meta para o ano de 2022 é
de ir além dos muros da assistência social e ampliar as reuniões com
equipamentos de outras secretarias. Estamos dispostos a visitar as instituições
religiosas, associações de moradores e Ongs com disponibilidade para ouvir e
aprender mais sobre o Serviço”, frisou a assistente social Milena Paradelas,
que coordena o Serviço de Família Acolhedora.
Milena
destaca que o artigo 34 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), em seu parágrafo
primeiro, preconiza que a inclusão de crianças ou adolescentes em programas de acolhimento
familiar terá preferência, em detrimento ao acolhimento institucional. “A
própria constituição brasileira declara no artigo 227, que o direito à
convivência familiar é absoluta prioridade para a infância e adolescência”.
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A junção de forças da própria sociedade, quando bem coordenadas por políticas
públicas, que envolvem os vários atores da rede de atendimento, ou do chamado
Sistema de Garantias de Direitos, permite que encontremos soluções para os
problemas da sociedade em que vivemos. As famílias acolhedoras serão
cadastradas no Serviço e passarão por estudos psicossociais, bem como
capacitação para estarem aptas a receberem os acolhidos em suas casas -,
explicou Jéssica Venanço, completando que esse serviço é organizado por
diretrizes instituídos pelo ECA e sob disposições das Orientações Técnicas do
Serviço de Acolhimento para Crianças e Adolescentes.
O Serviço de Família Acolhedora no Município de Macaé funciona na Avenida
Lacerda Agostinho, 477, Virgem Santa (Hotel de Deus). Os interessados podem
enviar e-mail pelo endereço eletrônico - familiaacolhedora@macae.rj.gov.br ou pela rede social –
https://www.instagram.com/familiaacolhedoramacae/.
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Comunicação
SDSDHA
Jornalista
Lourdes Acosta – DRT/MTE 911/MA.
Macaé, 23/11/2021.
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