Volta
às aulas presenciais I
“A
retomada das aulas deve acontecer de forma gradual, iniciando pelas escolas
particulares em 1º de março, somente para alunos de zero a 4 anos de idade. Já
na rede pública municipal as aulas presenciais devem retornar a partir de 3 de
maio, também gradualmente, até que os alunos de todos os segmentos estejam nas
salas de aula com segurança”. Este é o principal teor do Plano de Retorno às
Aulas Presenciais, apresentado pelo prefeito de Macaé, Welberth Rezende, na
Câmara de Vereadores, nesta segunda-feira (22). O documento foi elaborado a
partir de diálogo com o Ministério Público, médicos pediatras e outros
profissionais, já que o assunto é de interesse geral da população. Segundo o
alcaide, o documento foi construído de forma rígida, com base nos protocolos e
diálogos com os profissionais da Saúde e Educação, de forma mais restritivas do
que as de outros municípios. “A nossa principal preocupação é com a vida das
pessoas, por isto, o retorno será gradual e de forma segura. O entendimento é
de que nossos alunos precisam voltar a estudar presencialmente porque a
Educação é importante para o desenvolvimento pedagógico, social e da saúde
deles”, destacou o prefeito.
Volta às aulas presenciais II
Todo
cuidado está sendo tomado - O prefeito explicou que, para retomar as aulas, as
escolas precisam disponibilizar kits de higiene para alunos e profissionais e
oferecer espaços adequados conforme as medidas de biossegurança que exigem,
ainda, o uso de máscaras por todos, entre outras medidas. O município tem cerca
de 50 escolas particulares e 107 públicas municipais. O calendário prevê
primeiro a volta das particulares porque elas não dependem de processo
licitatório para a compra de materiais de prevenção a doenças, já o município
necessita de licitação. O chefe do Executivo irá preparar um decreto para o
retorno às aulas, mas não anunciou quando será publicado.
Volta
às aulas presenciais III
Na
apresentação do plano, a maioria dos vereadores se posicionou favoravelmente. O
presidente Cesinha (Pros) apoiou. “Esperamos que o decreto seja publicado o
mais depressa possível”. Os parlamentares Luciano Diniz (Cidadania), Guto
Garcia (PDT), José Prestes (PTB), Reginaldo do Hospital (Podemos), Paulo Paes
(Democratas) e George Jardim (PSDB) também apoiaram. Jardim propôs a formação
de uma comissão de vereadores para fiscalizar o retorno às atividades. Dois
vereadores manifestaram-se contrários: Edson Chiquini (PSD), que questionou se
esse é esse o momento certo para voltar as aulas presenciais, porque todos os
manuais nos quais esse plano se baseou foram feitos antes da nova variante do
vírus, e Iza Vicente (Rede) que só apoia a volta, após a vacinação dos
profissionais da educação. “O custo, se houver um erro nessa retomada, serão
vidas”, disse Iza.
Volta
às aulas presenciais IV
O
Sindicato dos Professores de Macaé e Região (Sinpro) é contrário ao retorno das
aulas presenciais sem a vacinação contra a Covid-19. Vejam trechos da nota oficial
do Sinpro: “Quem irá se responsabilizar? E se um professor morrer? Se algum
aluno morrer? Se familiares de alguém da comunidade escolar vierem a óbito?
Quem irá se responsabilizar? Voltar as aulas baseado em quê? Por que voltar as
aulas presenciais se os profissionais da educação e estudantes estão distantes
de serem vacinados? Quem vai garantir que haverá distanciamento social nas
salas de aula? Quem vai monitorar o uso de máscaras permanente? Quem vai
assegurar a circulação do ar e a higienização dos banheiros e espaços de
lanches? As salas e banheiros serão ventilados?” ...
Volta
às aulas presenciais V
O
Sinpro diz mais: “Está provado que é possível estender as aulas online neste
momento que o Brasil vive um dos piores momentos da pandemia... O Sindicato de Macaé
mantém seu posicionamento de que só é possível voltar quando, todos os
brasileiros estiverem imunizados contra o Corona vírus, que é a indicação da
comunidade científica mundial. Para isso, é preciso que todas as esferas
governamentais (municipal, estadual e federal) apresentem um plano de vacinação
consistente... Mesmo com os protocolos sanitários, o Sinpro entende que não há
uma segurança total sobre a vida da comunidade escolar... E há ainda, a uma
pressão do Sindicato Patronal e empresários para que as escolas retornem suas
aulas presenciais normalmente mesmo sem as vacinas para que mães e pais voltem
a ocupar seus postos de trabalho. Esta é a lógica econômica que vem colocando o
lucro acima da vida. Professores, professoras, pedagogos, agentes de portarias,
diretores, entre outros profissionais que atuam no ambiente escolar querem e
precisam voltar. Alunos precisam frequentar novamente os bancos escolares, mas
só diante da imunização”!!!
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Lourdes
Acosta - Jornalista, editora/redatora, produtora...
DRT/MTE
911 MA. // Macaé 22/02/2021.
Fonte:
Secom/Câmara de Vereadores e Sinpro.
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