Participaram
do evento a secretária Adilça Felizardo Vicente, o subsecretário André Céu, assessores
e os técnicos que formam o corpo da instituição - educadores sociais, monitores,
administrativos, assistente social e psicóloga. A capacitação interna versou
sobre vários temas concernentes às entidades que desenvolvem programas de
acolhimento familiar ou institucional, baseados em artigos do Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA), como atribuições, apresentação do serviço, suas
especificidades e regras de funcionamento.
Durante
sua explanação, a coordenadora explicou tudo sobre o Sistema de Garantia de
Direitos (SGD) e Redes de proteção, com o intuito de compreender as medidas
protetivas, competências e limites de atuação; os cuidados específicos com
crianças e adolescentes com deficiência ou necessidades específicas de saúde;
as novas configurações familiares e realidade das famílias em situação de
vulnerabilidade e risco; metodologia de trabalho com famílias; diversidade
cultural e sexual, étnicas e religiosas; trabalho em Rede, entre outros temas.
Além disso, a equipe conheceu como deve ser feito o processo de acolhimento e o
sigilo processual que fala o artigo 18 do ECA, quando determina que é dever de
todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de
qualquer tratamento vexatório ou constrangedor e ainda, qual é a atribuição de
cada um dentro do acolhimento institucional.
Para
a secretária Adilça Felizardo Vicente, a palestra foi convincente e dinâmica,
na medida em que esclareceu pontos sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente
e as competências do acolhimento.
-
Vejo como uma verdadeira aula dada à equipe renovada que se encontra no
acolhimento e para todos nós, que hoje aprendemos um pouco mais. Nunca tivemos
um conhecimento desses aqui. Isso nos faz despertar mais para a execução de
políticas públicas sociais de crianças e adolescentes. Só temos que agradecer
ao nosso prefeito Bernard Tavares por oportunizar a capacitação dos nossos
técnicos, nesse novo tempo de governo municipal e pela aquisição da consultora
de direitos humanos de crianças e adolescentes para coordenar nossa casa
institucional, assegurou.
A
palestrante, contou ainda, com a colaboração da equipe técnica no tocante ao
esclarecimento do papel exercido pela assistente social, psicóloga e educador
social no acolhimento. O exercício de cada função foi explicado por Bianca
Pires, Andréa de Miranda e Marcelo Pinheiro, respectivamente.
De
acordo com a coordenadora, foi muito gratificante trazer qualificação para os
técnicos e servidores, permitindo um conhecimento aprimorado para o trato com
crianças e adolescentes acolhidos.
-
Nosso objetivo foi trazer mais capacitação para que eles possam fazer o que for
melhor às nossas crianças e adolescentes, não só dentro de sua atribuição, mas,
promovendo carinho e zelo dentro do acolhimento. Para futuro queremos trazer
nossas assembleias gerais, a fim de que todos, tanto funcionários como
acolhidos, sejam escutados, tenham vez e voz, isso porque precisamos construir
nossa sociedade por igual e eu acredito que Carapebus precisa disso, de mais
qualificações em todos os âmbitos para que possamos trabalhar mais e melhor.
Hoje eles aprenderam muito sobre o SGD e a rede de proteção
dos direitos de crianças e adolescentes que são os magistrados, promotores e
procuradores de justiça, conselheiros tutelares e agentes da rede de proteção
da saúde, educação, assistência social, esporte, lazer e cultura, além de
gestores –, ressaltou.
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Jornalista Lourdes Acosta
DRT/MTE 911/MA.
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