Parabéns,
Macaé, “Princesinha do Atlântico”, “Capital do Petróleo”, pelos seus 207 anos
de emancipação político-administrativa. Sua história, que começou
oficialmente em 1627, com a colonização portuguesa, nos conta muitas lendas a
seu respeito. Uma delas é
a da santa fujona da Igreja de Sant’Anna, marco da colonização e a outra é o
enforcamento de Motta Coqueiro, último homem condenado à morte no país. Sabe-se
que Coqueiro, jurando inocência pelo assassinato de uma família de fazendeiros
lançou uma praga sobre a cidade antes de morrer. Coincidentemente, Macaé só se
desenvolveu 100 anos após sua morte, com a chegada da Petrobras.
Neste tempo
de coronavírus em que todos se recolhem numa quarentena forçada, não teremos as
comemorações cívicas de praxe que ao longo destes 20 anos, vivendo aqui tenho
visto ano a ano. Os eventos de ordem social e cultural como as competições
esportivas, desfile cívico, exposição agropecuária e shows, entre tantos estarão
postergadas ao pós-Covid 19 no mundo... Felizmente, temos o progresso da
comunicação digital que nos permite ver e apreciar manifestações em lives... Por
sua vez, o Legislativo macaense homenageia online personalidades que contribuíram para o desenvolvimento
da cidade ao longo dos últimos anos.
Quanto a
nós, precisamos comemorar sim sua história, sua gente acolhedora, seus recantos
culturais e pitorescos... É preciso citar ainda seu rico patrimônio turístico
que tanto atrai por sua natureza exuberante encontrada na Serra Macaense, tais
como o Peito de Pombo, as cachoeiras do Sana, da Bicuda Grande, de Glicério e o
Poço da Siriaca, entre outros...
É preciso
amar a cidade em que se vive. Parabéns Macaé, minha terra querida!... “Onde o
mar beija a areia morena, onde o rio se encontra com o mar, onde sol banha a
terra serena tu estás Macaé a sonhar... Macaé, minha terra querida, se os anos
te fazem crescer, para nós tu és terra onde a vida, fica sempre em constante
nascer”. É preciso amar a cidade. É preciso amar Macaé!...
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Jornalista
Lourdes Acosta
Macaé,
29/07/2020.
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