Passada
a ressaca eleitoral, é hora de agradecer... Isso mesmo! É hora de dizer aos
amigos, familiares e àqueles que acreditaram na competência e experiência da
candidata Vivianni Acosta, ao Conselho Tutelar de Macaé (CT), o nosso muito
obrigada. Obrigada, por acreditarem no trabalho que ela já vinha fazendo pelo
público infanto-juvenil e se disporem em sair de casa num domingo chuvoso (1°
de outubro) e se deslocarem até um dos quatro colégios eleitorais, onde ocorreu
o pleito, que pela primeira vez contou com o voto eletrônico em todas as seções...
Obrigada, pelo voto consciente!
Agradecer
ao governo municipal, que cumpriu com as normas do Conselho Nacional dos
Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA), quando colocou nas escolas uma
logística e infraestrutura adequada, através dos membros do Conselho Municipal
dos Direitos de Defesa das Crianças e Adolescentes (CMDDCA) que não mediram
esforços para a lisura do processo; ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que
por meio do TRE/RJ, disponibilizou as urnas eletrônicas para facilitar a vida
do eleitor e ao Ministério Público, pela fiscalização do processo...
Mas,
é preciso dizer que esta última eleição de conselheiros tutelares sofreu
influência político religiosa em todo o país. Não foi somente Macaé que contou
com o controle direto de pastores evangélicos e de políticos que representam várias
vertentes ideológicas e que entraram em campo para influenciar o processo. Essas
lideranças enxergam na disputa uma oportunidade de eleger conselheiros com quem
têm afinidades de princípios e, com isso, manter uma relação estreita com esses
representantes sociais que têm acesso direto à sociedade.
Política
e religião não deveriam ser determinantes na escolha dos CTs, cuja missão é
defender os direitos de crianças e dos adolescentes com a necessária autonomia.
Portanto, pode-se dizer que é ilegal
e imoral fazer uso abusivo da fé e da influência política para conquistar
votos. Essa é uma conduta vedada como abuso de poder político religioso em
resolução do Conanda e pelas leis eleitorais.
Quero
ainda, desejar aos conselheiros eleitos com ajuda ou não de políticos e ou
religiosos, que cumpram fidedignamente o Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA), que sigam de acordo com as normas do Conanda, que é o Conselho maior
nessa causa e ajam de forma a defender os direitos infanto-juvenis, busquem as
políticas públicas concernentes, requisitem os serviços da Rede e trabalhem
sempre em Colegiado, de acordo com o artigo 136 do ECA...
É
isso. A luta continua, principalmente, para os guerreiros que não se abatem!!!
A foto mostra a extração do boletim de urna em tempo
real no colégio Polivalente...
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Artigo
opinativo
Por
Lourdes Acosta
Jornalista
profissional
DRT/MTE
911 MA.
Macaé/RJ, 02/10/2023.

Parabéns pela matéria esclarecedora, concitando a sociedade à cidadania
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